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Alberto Caeiro e Nietzsche

Por:   •  2/10/2016  •  Dissertação  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  440 Visualizações

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TRABALHO DE FILOSOFIA

Aluno: Matheus Ricardo Rohden

Professor: Talles Sales

POR UMA FILOSOFIA DO SENTIR: Reflexões sobre a poesia de Alberto Caeiro e os pensamentos de Nietzsche e Aristóteles

    A Filosofia consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem, derivando-se da admiração pelas coisas e ignorâncias pelas mesmas. Também é ter ideia ou noção de algo, gerando conhecimento, existindo também várias maneiras de conhecer[1].

    Alberto Caeiro foi um dos memoráveis heterônimos criados pelo poeta português Fernando Pessoa, que buscava criar personagens fictícios para tentar compreender e propagar diferentes maneiras de ver a realidade exterior e interior procurando manter distância da realidade ortônima. Assim, o poeta criou 127 pseudônimos, segundo biografia recente. Além de Caeiro, Pessoa criou outros famosos heterônimos, como Ricardo Reis e Álvaro de Campos.

     Caeiro, em seus poemas, retratava a vida do campo, como se fosse um pastor natureza, a luta contra as religiões, o sensacionismo e a antimetafísica, além de ligar o poeta a uma rejeição do mundo moderno, especialmente à crença nos avanços de processos científicos e no processo de urbanização. Ele também tentava descartar a influência da filosofia e da religião, como se não fossem mais do que filtros falsificadores da experiência humana, segundo análise do texto de Pedro Gonzaga.

    As perspectivas de Aristóteles acerca da filosofia e de sua interação com o mundo levam à metafísica, que é o que está além da física, como o desejo dos homens de conhecer ou o fato de a memória resultar em experiência. Aristóteles também afirma que existe um conhecimento que não se subordina ao que é útil, que possui fim em si mesmo, denominando-se, o saber teórico, levando em conta que o homem que possui conhecimento sobre a teoria é mais elevado em relação a aquele que possuí o domínio da prática, segundo o filósofo. Aristóteles investiga sobre “o que” as coisas são, visando superar a ideia de seus antecessores, principalmente Platão, que afirmava que a essência das coisas está num mundo inteligível. Para Aristóteles, a essência das coisas está nas próprias coisas e não separada num mundo das formas e ideias perfeitas, isto é, a essência está na substância. A substância, para ele, é a fusão da matéria com a forma. Uma escultura de madeira, por exemplo, é a fusão da madeira (matéria) com o projeto do artesão (forma). Com isto, a metafísica de Aristóteles visa mostrar que o Estar em movimento possui mais importância do que o Ser imóvel de Platão. [2]

    Logo, a opinião de Nietzsche, grande filósofo alemão, afirma que o sentir é tão importante quanto a razão. Nietzsche propõe não ficar apenas no mundo das ideias, mas também vivenciar um mundo da admiração, para este filosofo, a instância do pensamento e do sentimento se entrelacem, pois, somos seres que pensam, mas que também sentem. A filosofia por muito tempo desprezou o sentimento, priorizando a razão, a metafísica, o ser como aquele que detém o conhecimento, que é o centro do mundo, sendo portador da verdade, o que fez Nietzsche se perguntar que verdade era aquela, pois o que pode ser verdade agora pode não ser mais daqui a pouco segundos, mostrando-nos que a verdade que muitos filósofos procuram é uma verdade frágil,limitada,pois não temos uma verdade consistente, com absoluta certeza, mas, que vivemos num mundo de incertezas.

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