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Antropologia E O Corpo

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Por:   •  8/11/2013  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  308 Visualizações

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TEXTO: “Das origens ao corpo da modernidade: O corpo nas sociedades tradicionais”

1. Comente: Como podemos entender a interação do corpo com o universo imediato (macrocosmo), de maneira que ficam interligados, seja uma parte do corpo ao dito macrocosmo, e este como um todo ao corpo?

É possível entender a interação do corpo com o universo através dos domínios variados da realidade, apresentando o cosmo inter-relacionado. Assim o homem habita um cosmo denso de significado, forças e energias que transcorrem o próprio corpo do homem. O corpo do homem não é visto como uma realidade isolada. O corpo do homem muitas vezes é visto como um universo do ponto pessoal e objetivo reproduzindo ponto de vista coletivo e objetivo.

O corpo está ligado há um mundo grande, o que faz com que o corpo do homem esteja em interação com o todo em sua totalidade. Além de estar ligado a dois sentidos: agindo sobre o corpo pode agir-se sobre uma parte do cosmos e agindo sobre um elemento do cosmos pode agir-se sobre o corpo. A interação está de tudo em tudo ou de tudo no tudo, o que leva a nada acontecer de graça.

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2. Comente: José E. A. Jana nos dá a entender que o corpo humano é uma abstração da razão. Segundo o mesmo, para as sociedades tradicionais o corpo não existe. Ora, na razão ocidental, a existência das coisas encontra-se ligada aos limites, às dimensões ou medidas… Poderíamos dizer que para tais sociedades o corpo seria “fluido”, permitindo o intercâmbio e o “atravessamento” por outras manifestações da existência?

A sociedade tradicional supõe uma ordem, um fluir global entre a terra e o céu a que nada escapa. É no interior desta ordem e deste fluir que o homem se encontra, se compreende e compreende os fenômenos com que se depara. Nada se compreenderá das ideias que o homem tem feito historicamente da natureza se o imaginarmos lançando no mundo apenas com seus sentidos externos, encontrando nas sensações a origem das ideias, o que se considera impossível.

O corpo do homem pode funcionar como detector ou mesmo interrupto dessas energias. O corpo não é nem pode ser entendido, nestas sociedades, como uma realidade isolada. Nas sociedades tradicionais o corpo não existe, e portanto o homem não tem corpo, o qual é uma abstração racionalista.

Das origens ao corpo da modernidade: O corpo nas sociedades tradicionais (pp. 19-28). In JANA, José Eduardo Alves. Para uma teoria do corpo humano. s/d, Lisboa: Instituto Piaget.

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