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Aristoteles

Por:   •  22/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.537 Palavras (11 Páginas)  •  275 Visualizações

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ALISON VINÍCIUS DOS SANTOS
KEROLAYNE DOS SANTOS MOREIRA
LIDIA MIRIA PIRES SCHUINDT
VANESSA ASCENA BRASILEIRO

[Turma: 1º B]

RESUMO DO LIVRO “ÉTICA A NICÔMACO”,

DE ARISTÓTELES

Trabalho apresentado à Faculdade Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, como exigência parcial para satisfazer os requisitos da Disciplina ‘Filosofia’.

Professora: Ivone

Lins, 29 de Março de 2016.

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM[pic 1]

Curso de Direito

[pic 2]

SUMÁRIO

CAPÍTULO I        

CAPÍTULO II        

CAPÍTULO III        

CAPÍTULO IV        

CAPÍTULO V        

CAPÍTULO VI        [pic 3]

CAPÍTULO VII        

CAPÍTULO VIII        

CAPÍTULO IX        

CAPÍTULO X        

CAPÍTULO XI        

CAPÍTULO XII        


CONCLUSÃO        

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA                

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM[pic 4]

Curso de Direito

[pic 5]

ÉTICA A NICÔMACO

LIVRO IX

Capítulo I

     Em todas as amizades entre dessemelhantes a proporção serve para igualar as partes e preservar a amizade entre os desiguais, cada um quer aquilo que espera obter, e é em troca disso que dá o que tem. Se são esses os motivos da amizade, está se dissolve quando ambos não obtém aquilo que deseja, portanto buscou-se o outro apenas pelo o que ele tem a oferecer. Buscando como exemplo cito as relações entre amantes e amigos que são fundamentadas em valores emocionais. As relações se desmancham porque os envolvidos buscam objetivos diferentes e acabam não tendo o retorno esperado.

     Mas quem estipulará o valor; aquele que dá ou o que obtém. De qualquer forma sempre permanecerá injusto pois nem todos consideram um artefato de igual valor, por isso, é equitativo que o valor deste seja determinado pelo adquiridor. Como por exemplo um sapateiro que recebe a compensação por seu trabalho na medida avaliativa de seu cliente.

     Para concluir falo da forma virtuosa de amizade que descreve Aristóteles; Por quanto uma das partes renuncia algo em prol do bem de outrem, pois o seu valor não pode ser medido pelo dinheiro ou por interesses.

Capítulo II

     Outro problema diz respeito a quem devemos obedecer prioritariamente: sempre ao nosso pai incondicionalmente, ou ao médico que nos trata, ou a um militar quando nos compete eleger um general? Como outrora dissemos as relações e sentimentos humanos são tão definidas ou indefinidas quanto seus objetos. Assim não devemos fazer a mesma retribuição a cada um, nem dar a um pai a preferência em todas as coisas, da mesma forma que não devemos oferecer a Zeus todos os sacrifícios.

     A prática da justiça também deve ser vista no tratamento para com o nosso semelhante, devemos retribuir favores sempre levando em consideração a virtude, a dignidade e o mérito deste. Como por exemplo devem ser prestadas às pessoas mais velhas as honras convenientes à sua idade, levantando-nos para recebê-las, oferecendo-lhes lugares, e coisas análogas. Com relação aos demais, sempre devemos calcular a relação existente entre cada classe e comparar os seus direitos, e prestar-lhes o que for apropriado.[pic 6]

     

Capítulo III

     Outra questão que se apresenta é o rompimento da amizade. Será que é de alguma forma errado romper uma amizade baseada na utilidade ou no prazer quando nossos amigos já não possuem os atributos que existiam quando a amizade foi estabelecida? Talvez se possa dizer que não, pois já que a amizade foi construída nestes termos, quando tudo deixa de existir consequentemente a amizade também acaba. Sendo assim a culpa permanece para aquele que se deixou enganar, achando que era amado por seu caráter.

     De acordo com Aristóteles não se pode amar todas as coisas, e sim somente o que é bom, o que é mau não pode e não deve ser amado. Levando isso em consideração devemos romper a amizade com um homem assim que ele se torna mal? Se puderem se regenerar, devemos tentar ajudá-los, mais do que nas questões materiais, pois isso é mais característico da amizade, mas se a regeneração não for possível, é justo que o amigo que se revelou ser mau seja abandonado. Entretanto, uma amizade passada deve ser sempre lembrada e considerada, desde que o rompimento não tenha ocorrido por um excesso de maldade.

Capítulo IV

     Surge em consequência às relações amigáveis entre semelhantes que por sua vez são oriundas das relações de uma pessoa para consigo mesma, cada um tem seu próprio entendimento de o que vem a ser um amigo. Com efeito definimos um amigo como aquele que deseja e faz, ou parece desejar e fazer o bem no interesse de seu amigo, como por exemplo as mães para com seus filhos. É por estas características que a amizade é definida.

     Aristóteles nos diz que neste aspecto, as disposições de caráter de cada um têm um papel fundamental nesse entendimento, pois a pessoa boa tem opiniões harmônicas, e ela tem desejos bons tanto em relação a si própria como em relação aos outros, os maus como não costumam ter nada de louvável neles mesmos, não nutrem nenhum sentimento de amor por si próprio, por isso nunca parecem ter nenhuma disposição de amizade para com ninguém. Deste modo devemos evitar ser mal, e procurar a bondade porque só assim seremos amigos de nós mesmos e de outros.

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