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As teorias de Pierre Bourdieux

Por:   •  4/5/2015  •  Monografia  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  272 Visualizações

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A INDÚSTRIA CULTURAL INVADE A ESCOLA  BRASILEIRA

O objetivo deste trabalho é mostrar alguns pontos que se faz necessário à reflexão dos educadores e aos que se interessam e se preocupam com a educação brasileira. Estudos e pesquisas se voltam não só para os problemas, mas, para ajudar na solução dos mesmos. Sendo que, é através da compreensão da realidade que se processa a ação educativa, a qual é marcada por profundos desníveis no Brasil.

Começando pela existência das camadas dominantes inseridas na educação e que para alcançar seus objetivos, organizam assim, o ensino de forma fragmentada. Na nossa Educação, houve momentos, que sofremos transformações apenas para atender interesses da burguesia, interesses estes, capitalistas. Revela-nos este fato no aforismo O ensino na esteira de Ford,  Ramos-de-Oliveira  (1998,  p.  21-22)  que se faz  “moderno”  automatizando vários campos e atividades.

Está aí o ensino modernizado: conforme a ciência norte-americana, rotulando seus alunos como ignorantes ou diplomados, com selos de qualidade e outros refugados. A escola transformada em uma grande indústria. Estamos na mecânica do fordismo.

A política é outra realidade que deforma a realidade se apresentando como um jogo, menosprezando o contexto social, pelos interesses dos que detém o poder. Não podemos ignorar as questões políticas jamais envolvidas nesse processo educativo.

A Indústria Cultural é outro fato, que está ganhando espaço a cada dia no meio escolar. Sem que apercebamos chega e invade a escola, com suas influencias.

Da obra de Adorno e Horkheimer com sua obra Didática do Esclarecimento, era intenção desses autores denunciarem que, o produto cultural perde todo valor de seu uso, a sua especificidade quando se transforma em valor de troca .

A televisão é um instrumento de fácil acesso usado pela Indústria Cultural. Chega à escola com poder de convencimento, despertando o desejo de consumo. Reforça estereótipos, contribui para deformar a visão de realidade reproduzindo situações, que passam a fazer parte do nosso dia a dia.

O autor de vários livros sobre televisão, pedagogo espanhol Joan Ferrés, afirma que “uma escola que não ensina como assistir televisão é uma escola que não educa”.

Com uma aceitação crítica, o equilíbrio entre o otimismo e o catastrofismo, as possibilidades e limites e as suas contradições internas, são as atitudes mais adequadas. (Nova Escola, dez. 1998)

São questões a serem debatidas, sobre os meios de comunicação de massa, principalmente as desenvolvidas na escola. E ainda sendo num país como o nosso, onde os interesses políticos e financeiros, muitas vezes que de forma direta ou indireta determinam sua produção cultural.

Também invade as escolas, a Indústria Cultural através de material pedagógico-didático.  Convencendo ser modernos, conquistam professores e alunos com seus materiais atraentes. Com isso a escola ajuda fabricar pequenos consumidores.

Outro fato a se considerar é a chegada da Indústria Cultural na escola, os “pacotes” de programas curriculares definidos. O profissional tem sua criatividade e desempenho tolhidos e o aluno deixa de ser beneficiado, prejudicando aluno e professor.

Temos que fazer uso da Filosofia da Educação, que aprendemos em nossos cursos de formação, porque nos diz que devemos refletir, dialogar e analisar. Não devemos nos acomodar em receber ordens sem saber o porquê e sem questionar.

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