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BIOGRAFIA DA CÂMARA

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Por:   •  3/7/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.163 Palavras (9 Páginas)  •  270 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Nesta análise apresentaremos a música “Brasil mostra tua cara” do músico compositor Cazuza, onde será abordada a biografia do autor, análise histórica, analise da canção, figuras de linguagem que contêm na canção há âmbito de explicar o propósito do musico com esta canção o que ele realmente queria expressar no emprego das figuras de linguagem.

Abordamos também a complexidade da língua portuguesa, a grande dimensão semântica, figurativa, seus sinônimos antônimos e a grande importância destas para a comunicação e para a necessidade que temos de nos expressarmos não somente no intuito de informar, mas sim usando a linguagem como ferramenta para se criar obras de arte.

A música em análise contém grande carga histórica, pois relata problemas sociais e políticos do passado de uma visão de cerca de vinte anos atrás em que ainda podemos aplicar da mesma forma hoje.

Esse trabalho tem por objetivo a tentativa de explicar as diferentes acepções que temos para uma mesma palavra, os diferentes sentidos que podem ser empregados a uma frase e seus contextos diferentes.

Com fundamento teórico baseado em pesquisas sobre a vida do autor da musica, sua criação, sua instrução cultural, fatos de sua vida que formam seu pensamento e seu modo devista, sobre a língua portuguesa em uma forma gramatical, e em forma linguística que nos proporciona de maneira fantástica vários canais de comunicação.

1. BIOGRAFIA DE CAZUZA

Agenor de Miranda Araújo Neto (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990), mais conhecido pelo seu nome artístico Cazuza foi um cantor, compositor, poeta e escritor brasileiro. Ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".

Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do meu Show", "O Tempo não Pára" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo (termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS - no sangue) e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.

Filho de João Araújo, produtor fonográfico, e de Lucinha Araújo, Cazuza recebeu o apelido mesmo antes do nascimento. Agenor, seu verdadeiro nome foi recebido por insistência da avó paterna. Na infância, Cazuza nem sequer sabia seu nome debatismo, por isso não respondia à chamada na escola. Só mais tarde, quando descobre que um dos compositores prediletos, Cartola, também se chamava Agenor (na verdade, Angenor, por um erro do cartório), é que Cazuza começa a aceitar o nome.

Cazuza sempre teve contato com a música. Influenciado desde pequeno pelos grandes nomes da música brasileira, ele tinha preferência pelas canções dramáticas e melancólicas, como as de Cartola, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Maysa e Dalva de Oliveira. Era também grande fã da roqueira Rita Lee, para quem chegou a compor a letra da canção "Perto do fogo", que Rita musicou. Cazuza cresceu no bairro do Leblon e estudou no Colégio Santo Inácio até mudar para o Colégio Anglo-Americano, para evitar reprovação. Como os pais às vezes saíam à noite, o filho único ficava na companhia da avó materna, Alice. Por volta de 1965 começou a escrever letras e poemas, que mostrava à avó. Graças ao ambiente profissional do pai, Cazuza cresceu em volta dos maiores nomes da música popular brasileira, como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos, entre outros. A mãe, Lucinha Araújo, também cantava e gravou três discos.

Em 1972, tirando férias em Londres, Cazuza conheceu as canções de Janis Joplin, Led Zeppelin e Rolling Stones, e logo se tornou um grande fã. Por causa da promessa do pai, que disse que lhe presentearia com um carro caso ele passasse no vestibular, Cazuza foi aprovado em Comunicação em 1976, mas desistiu do curso três semanas depois. Mais tarde começou a frequentar o Baixo Leblon, onde levou uma vida boêmia. Assim, João Araújo criou um emprego para ele na “gravadora Som Livre”, da qual ainda é presidente. “Na Som Livre”, Cazuza trabalhou no departamento artístico, onde fez triagem de fitas de novos cantores. Logo depois trabalhou na assessoria de imprensa, onde escreveu releases para divulgar os artistas.

No final de 1979 fez um curso de fotografia na Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos. Lá, descobriu a literatura da Geração Beat, os chamados poetas malditos, que mais tarde teria grande influência na carreira. Em 1980 retornou ao Rio de Janeiro, onde ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone no Circo Voador. Foi nessa época que Cazuza cantou em público pela primeira vez. O cantor e compositor Léo Jaime, convidado para integrar uma nova banda de rock de garagem que se formava no bairro carioca do Rio Comprido não aceitou, mas indicou Cazuza aos vocais. Daqueles ensaios na casa do tecladista Maurício Barros, nasceu o Barão Vermelho.

Cazuza deixou a banda a fim de ter liberdade para compor e se expressar, musical e poeticamente. Em julho de 1985, durante os ensaios do quarto álbum, Cazuza deixou o Barão Vermelho para seguir carreira solo. Suspeita-se que nesse mesmo ano começou a ter febre diariamente, indícios da AIDS que se agravaria anos depois. Ezequiel Neves (faleceu no dia 7 de julho de 2010), que trabalhou com o Barão, dividiu-se entre a banda e a carreira solo de Cazuza. "Fui 'salomônico'", declarou em entrevista ao Jornal do Comercio, em 2007, quando Cazuza completaria 49 anos.

No ano de 2005 foi lançado o seguinte filme contando a sua história: Cazuza – O Tempo não Para é um filme brasileiro gravado em 2004, do gênero drama biográfico, dirigido por Sandra Werneck e Walter Carvalho, e com roteiro baseado na vida do cantor e compositor Cazuza.

2. CONTEXTO HISTÓRICO.

Para esta musica, há varias interpretações quanto ao contexto histórico. Uma delas é a guerra fria, um momento pós-segunda guerra mundial, o me guerra é pelo conflito, e fria pelo fato

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