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CAMPUS UNIVERSITÁRIO “MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA”

Por:   •  26/4/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.956 Palavras (8 Páginas)  •  63 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIENCIAS DA EDUCAÇÃO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO “MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA”

DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

PROFESSOR: Adv. Dr. Ariosto Moura

DISCENTE: Mábia Barroso da Silva

PENSAMENTO PEDAGÓGICO SOCIALISTA

O pensamento pedagógico socialista teve inicio com o movimento popular na luta pela democratização do ensino, tendo como base a igualdade de educação para todos.  As ideias socialistas não são recentes, levando no decorrer dos anos a adesão de alguns intelectuais com essa causa popular.

Thomas Morus (1478-1535) defendeu a educação laica e a co-educação.

O francês Graco Babeuf (1760-1796) responsável por formular alguns princípios da pedagogia socialista, defendia uma educação pública e única para todos.

Etienne Cabet (1788-1856) defendia que a escola devia dar alimentação igual para todos.

Charles Fourier (1772-1837) via a civilização dividida entre ricos e pobres e a educação como papel político.

Henry de Saint Simon (1760-1825) criticava a educação por distanciar a escola do mundo real, para ele a educação era a prática das relações sociais.

Robert Owen (1771-1858) defendia a educação como parte do trabalho produtivo.

Victor Considerant (1808-1893) defendia a educação pública com a participação do estudante na organização educacional.

Pierre Joseph Proudhon (1809-1865) afirmava que a pobreza era um obstáculo para a educação e que as classes exploradas não tinham acesso ao ensino burguês sendo condenados ao trabalho desde a infância.

Marx (1808-1883) e Engels (1820-1895) defendiam a educação pública e gratuita para as crianças, porém, acreditavam que a mesma não devia ser vista em separado do trabalho e do lazer.

Mikhail Bakunin (1814-1876) era contra o elitismo educacional.

Francisco Ferrer Guardia (1859-1909) defendia uma educação laica, integral e científica.

Lênin acreditava que a sociedade seria transformada através da educação. E que a educação pertencente às elites era melhor que viver na ignorância.  

Um dos pioneiros educadores da Revolução Russa, Pistrak via os educandos como parte participativa e fundamental na superação do autoritarismo da escola burguesa.

Anatoli Vasilievith Lunatcharski (1875-1933) trabalhou com Lênin e Trotski no início da Revolução Bolchevista, tornando-se organizador da escola soviética. Responsável pela transformação legislativa da educação Russa e criação dos Conselhos de Escola.

Antonio Gramsci (1891-1937) seguindo os princípios de Lênin também via a educação como base para a formação.

Marcio Alighiero Manacorda (1914) reconhece que a sociedade está dividida nos que detêm o poder e os que nada possuem. E a classe trabalhadora seria a única capaz de romper com a alienação da sociedade capitalista.

Nadja Konstantinovna Krupskaia (1869-1939) esposa de Lênin, dizia que a escola neutra distanciava aluno e professor transformando-se em um espaço onde nada se questiona.

Pavel Petrovitch Blonsky (1884-1941) tentou estabelecer uma relação entre a concepção socialista de Marx e os princípios pedagógicos de Rousseau para superar o liberalismo burguês da Escola Nova.

Anton Semionovick Makarenko (1888-1939) via o processo educativo como algo coletivo capaz de moldar a convivência humana. Suas bases eram os princípios democráticos da autonomia.

Lev Semanovich Vygotsky ( 1896-1934) considerava a expressão oral como a mais importante e que a partir dela o sujeito participava da construção da sociedade, defendendo seu ponto de vista e seus direitos.

Mao Tse Tung (1893-1976) fundador do Partido Comunista Chinês, lutou na década de 60 pela preservação dos valores socialistas.

Na concepção socialista o saber é orientado pela solidariedade e amorosidade, uma pedagogia que muito contribuiu para a reforma educacional, compreendendo o ser humano como parte integrante da comunidade, que deve ser feliz. Diferente da sociedade capitalista que reproduz uma educação baseada na competição e superação sob seu semelhante prevalecendo uma vontade individual.

O PENSAMENTO PEDAGÓGICO DA ESCOLA NOVA

Depois da criação da escola pública burguesa, a Escola Nova trouxe consigo um movimento de renovação da educação que se consolidou no início do século XX impulsionado pelo desenvolvimento da sociologia da educação e da psicologia educacional.

Responsável pela divulgação da educação nova na Europa, Adolphe Ferriere (1879-1960) considerava a atividade espontânea, pessoal e produtiva como o ideal da escola ativa. Era crítico da escola tradicional por considera-la individual nas suas práticas educativas.

Jonh Dewey (1859-1952) ao formular o ideal pedagógico afirmava que o ensino deveria ocorrer por meio da ação e não pela instrução, uma educação pragmática e instrumentalista tornando um processo de reconstrução individual. Esses interesses serviam apenas às sociedades burguesas e poucos foram os que abandonaram o pensamento burguês evidenciado pelas sociedades de classe.

William Heard Kilpatrick (1871-1965) discípulo de Dewey estava preocupado em formar homens para viver em uma sociedade que vivia em constante mudança. Uma educação baseada na auto-atividade decidida. Foi a partir dessa concepção que a pedagogia norte-americana globalizou seu ensino fundamentado nas atividades manuais.

Ovide Decroly (1871-1932) teve sua contribuição para a Escola Nova com o método dos centros de interesse (família, universo, mundo vegetal, animal, etc.) é a partir deles que seriam desenvolvidas a observação, associação e expressão.

Maria Montessori (1870-1952) trouxe para educação um ambiente onde as crianças pudessem ter domínio do que estava a sua volta. Alguns de seus métodos ainda são usados até hoje.

Edouard Claparede (1873-1940) denominou a escola ativa como educação funcional, para ele apenas a atividade não era capaz de explicar a ação humana.

Jean Piaget (1896-1980) em suas pesquisas observou o desenvolvimento da inteligência na infância. Também fez críticas a escola tradicional que não ensinava a pensar.

Roger Cousinet (1881-1973) era contrário as formas de ensino das escolas intelectuais francesas, defendia a liberdade de ensino e do trabalho coletivo. Desenvolveu um método até hoje utilizado, o trabalho por equipes.

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