COMTE-SPONVILLE, A. A FILOSOFIA. 1.ed. São Paulo: Wmf Martins Fontes, 2005

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE SERGIPE.

CURSO SUPERIOR E TECNOLOGO GESTÃO EM TURISMO

ELIANE DOS SANTOS

ELIZABETE CRISTINA DOS SANTOS

PAMELA WANESSA MACEDO

COMTE-SPONVILLE, A. A FILOSOFIA. 1.ed. São Paulo: wmf Martins fontes, 2005

DOMÍNIOS E CORRENTES

O capítulo aborda sobre a filosofia d e duas maneiras: sob um ponto de vista diacrônico ou histórico.

Kant reduzia o campo da filosofia a quatro questões:

1-O que eu posso saber?

2-O que eu devo fazer?

3-O que me é permitido?

4-O que é o homem?

A verdade é uma só: é o que da razão dos autores de sistema sem atribuir erros aos outros. Toda filosofia visa uma forma de totalidade, quer a pretendemos rematada (sistema), quer a saibamos inacabável.

1-GRANDEZAS E LIMITES DA METAFÍSICA

Tomada em seu sentido comum, esta é sem dúvida a parte mais prestigiosa da filosofia. Tornou-se hábito de denominar metafísica a parte da filosofia que trata das questões mais fundamentais, sejam elas primeiras ou ultimas, o que faz supor que ela nos arrasta, como a etimologia parece indicar retrospectivamente.

Chama-se comumente ontologia á parte da metafísica que tem por objeto o ser como ser, ou a substância, ou a essência dos entes. A esse nível de generalidade, suspeita-se que o conteúdo positivo seja pobre. Sobre o ser como ser, o que dizer, exceto o que ele é, que é eterno, que é infinito, enfim, que ele é o que é.

Para Auguste Comete, a metafísica é “apenas uma espécie de teologia gradualmente debilitada por simplificações dissolvente”, e depois aos neopositivistas do círculo de Viena. Para estes últimos, a metafísica, ao fazer uso de enunciados inverificáveis, é desprovida de sentido: seria apenas uma espécie de arte, mas ilusória e já esquecida de ser bela. Tais questões, que são do âmbito da filosofia primeira, não deixam de incidir, suspeita-se, sobre a questão dos fins últimos, às vezes denominada escatologia.

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