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CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS

Por:   •  7/2/2021  •  Trabalho acadêmico  •  5.182 Palavras (21 Páginas)  •  128 Visualizações

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CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS

APRENDIZ MAÇOM

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Confederação Maçônica do Brasil – COMAB

Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC

ARLS Consensio nº 115

Oriente de Içara - SC, 19 de maio de 2011.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho propõe expor uma breve visão pessoal sobre os estudos realizados a respeito os Cavaleiros Templários.

CAVALEIROS TEMPLÁRIOS

Para melhor entendimento do nosso objeto de estudo, cabe agora uma breve explanação sobre o conceito de Cavaleiros.  Colhemos do dicionário: Homem montado a cavalo; o que sabe e costuma andar a cavalo. Membro de Ordem de Cavalaria.  Do site Wikipédia, temos que “Na Idade Média, a cavalaria era uma instituição dotada de um código de conduta e de honra próprio, que regulava não somente a arte da guerra, mas também a conduta social. Na guerra, o uso do cavalo para tração dos carros de ataque foi abandonado, e o animal passou a ser usado apenas como montaria. Dada a necessidade de proteção do cavaleiro, foi inventada a armadura, que evoluiu nos seus vários estilos, dando origem à cavalaria pesada, uma das mais poderosas armas das guerras medievais.”

A definição mais simples para “cavaleiros” é “soldados profissionais” e eles começaram a ter destaque no século X, quase no fim da era feudal, não havendo muita distinção de classes (real x população em geral) onde, em geral, qualquer um que tivesse condições financeiras para obter treinamento e o equipamento podia seguir esse caminho.  Já no século XI, a cavalaria transformou-se numa associação profissional, com membros, em geral, pequenos proprietários de terra, construtores, homens livres e assemelhados.  No século XII foi acrescentado um aspecto religioso à cavalaria, com muitos monges se tornando verdadeiros Miles Christi “soldados de Cristo”. Sendo que essa influência religiosa trouxe um código de ética e comportamento, o que hoje chamamos de “cavalheirismo”. A maioria das pessoas faz analogia da cavalaria aos relatos romantizados do rei Arthur.

O nascimento dos Cavaleiros Templários:

Em 1095, o papa Urbano II convoca uma guerra santa para libertar Jerusalém dos muçulmanos. Assim, têm início as Cruzadas.  Um dos líderes da Primeira Cruzada foi Godofredo de Bulhão, que era um homem muito pio e respondeu prontamente à convocação do papa Urbano II para libertar a Terra Santa dos muçulmanos. A Terra Santa é o nome da antiga terra dos israelitas, hoje incluindo Israel, Cisjordânia (hoje sob ocupação israelita) e partes da Jordânia. A maioria dos acontecimentos bíblicos aconteceu na Terra Santa, que, segundo a bíblia, teria sido prometida ao povo israelita no antigo testamento (ver Anexos I e II).

Godofredo partiu então em 1096, liderando um exército de aproximadamente 40 mil homens, partindo de Lorena, na França, chegando a Jerusalém no início de 1099, que foi sitiada e quase todo muçulmano ou judeu lá residente foi massacrado. Colhe-se do livro The Monks of War (citado no livro Sociedades Secretas, de Sylvia Browne) a seguinte narrativa:

“Jerusalém foi devastada em julho de 1099. A raivosa ferocidade de sua pilhagem mostrou quão pouco a Igreja (católica) fora bem-sucedida em cristianizar instintos atávicos. Toda a população da Cidade Santa foi passada a Fio de espada, tanto judeus quanto muçulmanos. Setenta mil homens, mulheres e crianças pereceram num holocausto que durou três dias. Em alguns lugares os homens andavam com sangue acima de seus tornozelos, e homens montados eram respingados por ele enquanto galopavam através das ruas. Chorando, esses conquistadores devotos iam descalços orar no Santo Sepulcro antes de correr ansiosos de volta à matança.”

Nessa época, para a Igreja católica, não havia pecado nessa matança, uma vez que os habitantes da Terra Santa eram considerados “infiéis”. Contrariamente, quando os muçulmanos conquistavam uma cidade, eles concediam anistia e garantiam aos sobreviventes uma partida tranqüila, até mesmo àqueles soldados que haviam lutado contra eles.

A caminho de Jerusalém, Godofredo encantou-se com a crença e os ensinamentos de um grupo de monges calabreses – que haviam deixado a abadia belga de Orval, em 1090 para viajar como peregrinos à Terra Santa e que tinham estabelecido a Ordem de Sião (Ordem essa que deixaremos de comentá-la, pois será, com certeza, objeto de um outro longo trabalho de pesquisa) – a ponto de eles lhe confidenciarem alguns de seus conhecimentos secretos sobre sobrevivência, casamento e filhos de Jesus Cristo (também matéria para outro trabalho).  Essas informações foram muito importantes para Godofredo, cujos ancestrais eram reis merovíngios e até os quais a linhagem de Cristo foi supostamente rastreada. Popularmente os merovíngios são retratados no livro “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”, de Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln, no qual se reivindica que eles sejam descendentes de Jesus. No filme de 2006 “O Código Da Vinci” a principal personagem, Sophie, descobre que é uma descendente da linhagem merovíngia, assim como de Jesus Cristo.

Como sabiam que Godofredo era uma das maiores lideranças da Primeira Cruzada, esse grupo de monges calabreses formou uma aliança com ele, que funcionaria para se e quando Jerusalém fosse conquistada.  E assim o foi. Depois que tomou Jerusalém, Godofredo de Bulhão foi aclamado rei daquela cidade, recusando prontamente. Aceitou apenas o título de “Protetor do Santo Sepulcro”, formando então a Ordem do Santo Sepulcro, um grupo formado por doze cavaleiros dedicados a proteger o capítulo de cânones que serviram ao Sepulcro de Cristo antes de Jerusalém ter sido conquistada pelos cruzados.  

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