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Concepção de Homem

Por:   •  8/7/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  961 Palavras (4 Páginas)  •  265 Visualizações

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CONCEPÇÃO DE HOMEM

Neste primeiro capítulo busca-se enfatizar uma breve biografia de MARX. Destacando-se que o pensador nasceu no dia 05 de maio de 1818, numa família de classe média na Alemanha. Tinha um grande sentimento de alienação pela sua procedência judaica e evidenciava o homem em sua doutrina sócio cultural. Filho de advogado, MARX aos 17 anos inicia sua faculdade de direito. Após a morte de seu pai optou por fazer doutorado em filosofia, seguindo sua profissão como professor. Tinha grande admiração e interesse pelos escritos de HEGEL. MARX demonstra grande preocupação sobre a questão social e em janeiro de 1843 publica uma pesquisa sobre a pobreza .

Na visão marxista o homem realmente é compreendido a partir de princípios novos nas quais é possível escolher o caminho a ser percorrido. Entende-se que o homem enquanto age transformando a natureza, pelo trabalho, também transforma seu ser e, dessa forma abre as perspectivas da sua humanização com suas próprias forças. Nesta perspectiva teórica o mundo não se transforma pelas idéias mas pelo trabalho. Assim, a categoria do trabalho, e natureza prática produtiva, é um dos elementos essenciais a serem considerados nesta cosmovisão, para compreender o homem, não individualmente, porém, enquanto produto de inter-relações mútuas e sociais.

Outro elemento importante para a compreensão da educação critica é a natureza social da consciência humana e sua relação com o modo de produção, uma vez que "o modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual em geral", e que em função disso "não é a consciência dos homens o que determina o seu ser; é, inversamente, seu ser social que determina a sua consciência". (MARX, 1975, p. 61). Esta concepção da inter-relação, homem, natureza e trabalho é base para uma discussão rica, profunda e inovadora da função social da escola e do seu produto, a educação dos indivíduos. Este princípio de que a inserção dos indivíduos no mundo produtivo é fator determinante da vida social e intelectual, coloca a discussão sobre a educação na direção de um trabalho pedagógico próximo do mundo e da vida real e concreta, ao mesmo tempo em que explicita a ambigüidade da humanização. Num mundo em que alguns se apropriam dos meios de produção de bens de circulação restrita, construí-se uma superestrutura jurídico política que legitima, disfarça e reforça a desigualdade social.

Isso deixa claro que em sistemas econômicos onde a apropriação dos meios de produção por poucos, usando a maioria como força de trabalho, gera a alienação e desumanização. A educação critica neste contexto tem a função de socializar saber cientifico e ao mesmo tempo de revelar as relações sociais que estão na base do processo do próprio saber, sempre paralelo a um processo de produção da vida material concreta.

Os princípios Marxistas apontam o homem inserido no sistema capitalista, o trabalho e a natureza social, ao invés de produzirem a humanização progressiva, e pela transformação da natureza e do homem numa interação dialética, geram a alienação do trabalhador, que quer ao vender a sua força de trabalho é expropriado do que é mais específico a sua capacidade de pensar e compreender ás suas ações.

A libertação do homem das alienações desde sua expropriação como força de trabalho, até a alienação de ordem ideológica, é o objetivo máximo e, portanto, também o fim da educação. A tarefa da educação consiste principalmente em livrar o homem das alienações e ilusões mostrando-lhes a raízes econômicas e sociais das mesmas, estimulando-o a uma ação

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