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Dogmatismo

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Por:   •  8/1/2015  •  657 Palavras (3 Páginas)  •  594 Visualizações

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O Dogmatismo

É um termo usado pela filosofia e pela religião. Dogmatismo é o pensamento que afirma a capacidade do homem de atingir a verdade absoluta e indiscutível. Na religião, corresponde ao conjunto de dogmas (pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença). O nome vem do termo grego dogma, que significa opinião. Esta opinião não deve ser entendida em seu sentido comum, como uma afirmação impensada ; podemos definir as opiniões de um filósofo como sua doutrina, ou seja, afirmações que se referem a princípios através dos quais é possível alcançar verdade e conhecimento absolutos. Já na filosofia, é o pensamento contrário ao ceticismo, que questiona a possibilidade de conhecimento total da verdade. É uma espécie de fundamentalismo intelectual, onde se expressam verdades que não são sujeitas a revisão ou crítica. Foi a posição assumida por vários filósofos ao longo da história da filosofia.

Na Idade Moderna, Descartes pretende, com a instituição da dúvida metódica, evitar o uso do dogmatismo. Kant, por sua vez, opõe o dogmatismo ao criticismo, e o define como o procedimento da razão pura sem uma crítica preliminar de seu próprio poder. Segundo Augusto Comte, o dogmatismo é o estado normal da mente humana, uma vez que o homem necessita confiar em algo para viver, estando sempre se utilizando de uma determinada crença. Para este pensador, o ceticismo só poderia ser usado em um momento de crise, quando uma posição antiga deve ser evitada, de modo que se possa realizar a passagem de uma crença a outra.

René Descartes : O primeiro pensador moderno

Descartes é considerado o primeiro filósofo moderno . A sua contribuição à epistemologia é essencial, assim como às ciências naturais por ter estabelecido um método que ajudou no seu desenvolvimento. Descartes criou, em suas obras Discurso sobre o método e Meditações - a primeira escrita em francês, a segunda escrita em latim, língua tradicionalmente utilizada nos textos eruditos de sua época - as bases da ciência contemporânea.

O método cartesiano consiste no ceticismo metodológico - que nada tem a ver com a atitude cética: duvida-se de cada ideia que não seja clara e distinta. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque "precisam" existir, ou porque assim deve ser etc., Descartes instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provar a existência do próprio eu (que duvida: portanto, é sujeito de algo. Ego cogito ergo sum, "eu que penso, logo existo") e de Deus.

Também consiste o método de quatro regras básicas:

• VERIFICAR se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada;

• ANALISAR, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais simples;

• SINTETIZAR, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro;

• ENUMERAR todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento.

Em relação à Ciência, Descartes

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