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Educação Inclusiva

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Por:   •  20/11/2014  •  2.005 Palavras (9 Páginas)  •  420 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No meados do século XX é que começa o processo de escolaridade básica do país, embora de uma forma vagarosa. Tal situação decorre do fato de que a escolarização foi por muito tempo privilégio dos ricos, pois apesar das existências de algumas propostas educacionais, segundo documentos e estudos realizados, não havia uma política inclusiva para população no geral, na escola.

Com a criação do Centro Nacional de Educação Especial (CENESP\MEC), em julho de 1973, foi o primeiro órgão responsável pela formulação e acompanhamento de uma política de Educação Especial, em âmbito nacional, começando a ocorrer a criação de setores especializados nas Secretarias de Educação, implantando assim atendimentos educacionais para alunos “especiais”, também em escolas municipais e estaduais.

Com isso, predominava, porém, a visão de dois sistemas separados: o regular e o especial com o objetivo de formação de agentes multiplicadores, com vista à implantação e manutenção de cursos de licenciaturas em instituições de ensino superior. A formação de professores para a Educação Especial no país,assumiu diferentes formatos como cursos de Estudos Adicionais para professores de ensino regular que apresentavam apenas o nível médio, outros investiram na formação em nível de pós graduação lato sensu e outros na formação inicial ou específica, em nível superior.

Em meados da década de 1990 inicia-se um novo movimento, que se prolonga até os dias atuais, em que se busca a inclusão plena de todos os educandos nas classes regulares desde à Educação Infantil. Ou seja, reconhece que as crianças, jovens ou adultos com necessidades especiais devem aprender junto aos demais alunos,independentemente das suas diferenças.Nesse sentido os profissionais de ensino regular , nos diversos níveis, devem buscar atender de maneira adequada a diversidade do alunado.

[...] deve se pautar no respeito e no convívio com as diferenças,

preparando os educandos para uma sociedade mais justa e solidá-

ria, contrária a todos os tipos de discriminação [...] Os professores

precisam tratar das relações entre os alunos. Formar crianças para

o convívio com as diferenças. (ZOÍA, 2006, p. 23)

No Brasil, a partir da portaria Ministerial nº 1793, foi reconhecida a importância de complementar os currículos de formação de docentes e de outros profissionais que atuam em áreas afins, sendo recomendadas a inclusão de disciplinas específicas focalizando aspectos- éticos-políticos-educacionais relativo as pessoas com necessidades especiais,prioritariamente nos cursos de Pedagogia, Psicologia e outras Licenciaturas, assim como a inclusão de conteúdos específicos na área da Saúde e em outras áreas.

Na Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica,à referência à inclusão e à formação de professores:

A Educação Básica deve ser inclusiva, no sentido de atender a uma

política de integração dos alunos com necessidades educacionais

especiais nas classes comuns dos sistemas de ensino. Isso exige

que a formação dos professores das diferentes etapas da Educação

Básica inclua conhecimentos relativos à educação desses alunos.

(BRASIL, 2001, p. 25-26).

Está previsto assim, que na formação inicial, durante a graduação todos os futuros professores da Educação Básica devem desenvolver competências para atuar também com os alunos que apresentem necessidades especiais,em qualquer etapa ou modalidade de ensino, na perspectiva de efetivar a educação inclusiva como direito garantido.

DESENVOLVIMENTO

A educação inclusiva é uma ação educacional humanística, democrática, amorosa, mas não piedosa, que percebe o sujeito em sua singularidade e que tem como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos. O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular.

O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interação entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade de criar as condições adequadas.

A mesma lida com fenômenos de ensino e aprendizagem diferentes da Educação regular, são vários os profissionais que podem/devem trabalhar na educação especial, como por exemplo, o Educador físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta ocupacional entre outros. Para isso o sistema regular de ensino precisa adaptar-se com materiais, equipamentos e professores especializados que busquem atender às diferenças individuais de cada criança, jovem ou adulto com necessidades especiais.

O papel do professor na inclusão, como em qualquer modalidade de ensino, é o de intermediar novos aprendizados, apresentando aos seus alunos o novo e o desconhecido, pois diante do desafio, o aluno tende a assimilar melhor o conhecimento, idealizando os recursos motores e mentais que possuem. O professor deve entender que utilizando o lúdico, que é a linguagem infantil, poderá avançar muito mais no aprendizado, já que, o que prende uma criança a uma atividade é a alegria e o prazer de brincar (SOLER, 2005).

Assim, os recursos

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