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Ensinando Valores

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Por:   •  28/9/2014  •  10.167 Palavras (41 Páginas)  •  250 Visualizações

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ENSINANDO VALORES HUMANOS A CRIANÇAS E ADOLESCENTES – Vol. 01

Saara Nousiainen

Esclarecendo

Este livro foi adaptado do primeiro Módulo do Programa Cinco Minutos de Valores Humanos para a Escola, e representa um curso básico de valores humanos para crianças, jovens e também adultos. Nele inserimos ao final das aulas exercícios de relaxamento com visualizações de natureza positiva, e também pequenas preces dirigidas ao Criador, som foco em qualquer religião, mas apenas em conteúdos de religiosidade.

Contem 46 aulas com duração aproximada de 45/50 minutos, a serem ministradas semanalmente.

As aulas foram elaboradas utilizando-se de contos e narrativas, possibilitando mais fácil fixação dos ensinamentos. Em determinados momentos, permitem maior interação, com socialização dos temas.

Os parágrafos em itálico são orientações pontuais para o professor.

OBSERVAÇÃO: Esse material também é adequado para uso no lar, ou em quaisquer ambientes nos quais se deseje trabalhar esses valores que chamamos de humanos. Nesses casos, qualquer pessoa pode fazer o papel do professor que, no caso, seria “facilitador”.

Instruções ao professor e/ou facilitador.

OBSERVAÇÃO: Para não complicar iremos nos referir tanto a um quanto ao outro apenas como professor.

Todo o conteúdo das aulas é apresentado pronto, bastando ao professor ler e atender as orientações pontuais, que estão em itálico.

A leitura deve ser mais lenta, e as palavras bem pronunciadas, para que todos possam entender e assimilar bem o seu teor.

Nas orientações pontuais em itálico, quando se diz O professor deve socializar o tema, isto significa que ele deve envolver os presentes na conversa, incentivando respostas, comentários e opiniões. Deve, no entanto, respeitar a opinião e o pensamento de cada um e ter cuidado para que as divergências entre uns e outros não descambem em discussões que só iriam prejudicar a reunião e azedar o seu clima. Em situações de divergência, jamais deve criticar alguém, mas respeitar e fazer respeitar o pensamento de todos.

Na maioria das vezes, quando se pede para incentivar respostas, as respostas essenciais são apresentadas em seguida, para facilitar.

O professor deve também estar atento ao horário, não permitindo participações longas dos presentes.

Nos exercícios de relaxamento com visualizações, a leitura deve ser ainda mais lenta e pausada.

É importante que a prece de encerramento seja feita em voz alta por uma pessoa e que as outras acompanhem apenas no pensamento. Assim fica mais fácil para todos se concentrarem nas ideias da prece.

OBSERVAÇÃO:

Os exercícios de visualizações representam momentos importantes nos quais os próprios alunos, conduzidos pelo professor, criam imagens amenas, belas e pacificadoras, além de um ambiente íntimo afetuoso.

É oportuno lembrar que as atitudes e ações de uma pessoa refletem o que lhe vai no mundo íntimo. Assim, quando o ambiente íntimo de uma pessoa é povoado por imagens de violência, de rostos deformados e de monstros, como esses que são usuais na mídia, em jogos eletrônicos, revistas em quadrinhos, filmes infantis e até mesmo aparecem estampadas em roupas, tanto de adultos quanto de crianças, é natural que se reflitam em seus estados de espírito e, conseqüentemente, em suas atitudes e ações. Observe-se que até o linguajar das crianças e jovens reflete essas deformidades, com expressões como “sinistro” e outras similares.

Sendo assim, entendemos ser muito importante a prática constante dos exercícios de relaxamento, seguidos de visualizações amenas, belas e fraternas, como sementinhas de paz que poderão brotar e se estabelecer no psiquismo de quem os pratica. Da mesma forma, algumas preces no encerramento da aulinha, sem ferir a religião de quem quer que seja, abrem espaços para a religiosidade e a fé, tão importantes para a superação dos momentos difíceis que a vida sempre apresenta na caminhada das pessoas.

ENSINANDO VALORES HUMANOS A CRIANÇAS E ADOLESCENTES

AULA 01 – Amor universal

Nós vamos começar falando sobre o amor, porque esse sentimento é a maior força da vida. É tão importante que, se a humanidade tivesse amor, a Terra seria um paraíso. Ninguém faria os outros sofrerem, não haveria criminosos, não haveria corruptos, e todos fariam o possível pela felicidade dos outros.

O amor está em tudo o que é bom, que faz bem, que dá felicidade, e podemos defini-lo como sendo um sentimento vivo de afeição e de alegria.

Mas existem vários tipos de amor.

Poderíamos comparar esse sentimento com uma árvore com muitos galhos e folhas. O tronco representaria o amor universal, e os galhos e folhas, os outros tipos de amor. Desses, falaremos no nosso próximo encontro.

O mais sublime de todos é o amor universal, um sentimento generalizado, assim como uma fonte que doa suas águas cristalinas sem perguntar a quem.

Para nós, é difícil entender esse tipo de sentimento, porque estamos acostumados a amar nossos pais, nossos irmãos e amigos... mas não a tudo e a todos.

Exemplos de amor universal vamos encontrar nos grandes seres, assim como Jesus, que ama a humanidade inteira; como Francisco de Assis, que ama a todas as pessoas, e também o Sol, o vento, as pedras, as plantas e os animais, chamando a todos de irmão e de irmã.

Aqui, no Brasil, temos tido vários exemplos desse tipo de amor, como foi o caso do Betinho. Mesmo muito doente, ele trabalhou muito para melhorar as condições de vida das pessoas mais pobres.

Também a irmã Dulce, na Bahia, lutou a vida inteira para ajudar os mais necessitados. Cuidou de pessoas doentes, transformou o galinheiro do convento num albergue para pobres. Construiu farmácia, posto de saúde e uma cooperativa de consumo. Fundou o Círculo Operário da Bahia, que, além de ser uma escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas. Quase não comia e não dormia. Todo esse sacrifício pelo bem dos outros resultava em felicidade para ela, porque, como dissemos, o amor é a própria força da vida.

Quem

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