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Estratificação e Desigualdade Social

Por:   •  30/10/2015  •  Artigo  •  2.553 Palavras (11 Páginas)  •  173 Visualizações

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ESCOLA ESTADUAL BENEDITO QUINTINO DOS SANTOS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA

EDLEUZA MARIA

HELY ELIOTÉRIO

JOSÉ CARLOS

ATIVIDADE EXTRACLASSE

FILOSOFIA

SÃO VICENTE

2012

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SÓCRATES, FILÓSOFO GREGO.

Sócrates, filósofo grego, nascido em Atenas, com seu espírito crítico e indagador, expôs seus pensamentos voltados para a prática da moralidade.

Ainda jovem, serviu no exército ateniense, lutando contra Esparta, na Guerra de Peloponeso. Fora essa passagem de estada na guerra, sua vida se passou na cidade de Atenas, onde se casou, tendo vários filhos.

Segundo estudos, diz-se que possuía semblante fechado, era um homem que parecia parado no tempo, como que a sonhar, perdido em seus pensamentos. Mas, apesar de seu semblante e de suas divagações, tinha ótimo senso de humor e, por sua graça e carisma, era querido por muitos. No entanto, por ser uma pessoa altamente crítica em suas indagações, seus questionamentos, isto lhe rendeu a ira de alguns atenienses.

Embora tenha se saído bem, após a Guerra dos Trinta Anos, quando Atenas foi derrotada por Esparta e tendo se passado quatro anos da volta da democracia, Sócrates foi a julgamento, sendo condenado à morte por desrespeitar os deuses e acusado de corromper os jovens, com suas ideias e pensamentos. Mesmo tendo oportunidade para fugir, ele escolheu e aceitou sua sentença e, voluntariamente, tomou a cicuta (veneno extraído de uma planta do mesmo nome), que o matou.

Sócrates tinha grande interesse em tudo que dizia respeito às questões morais e dos seus efeitos sobre a vida das pessoas, isto é, o que era bom, justo e corajoso. Por isso achava que tinha o dever de colocar em exposição a ignorância dos outros quanto à verdadeira natureza dessas virtudes, o que o deixou à mostra, ficando conhecido como alguém que constrangia os sábios da época, pondo em risco seus pensamentos, procurando-se, a fundo, neles, o que havia de imoral.

Quanto à s estratégia para abordar seus interlocutores, esta consistia em lhes fazer perguntas embaraçosas, como “o que é a coragem?”, ou “o que é o amor?” e, após as respostas, revia-as para verificar as suas limitações, fazendo-lhes críticas, pois procurava encontrar nessas respostas não apenas definições já existentes, como as que se encontram em dicionários, mas, sim, o que existia na essência desses conceitos, isto é, se a resposta fosse para a coragem, quais os atos de coragem o interlocutor compartilhava e o que os fazia corajosos.

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Assim agindo, em suas interlocuções, Sócrates verificou a dificuldade em descobrir a profundidade desses conceitos, reconhecendo a grande ignorância em que todos viviam diante do que realmente importava. Por isso, divulgava a importância de se ter um espírito crítico para se reconhecer a própria ignorância e, assim, dar o primeiro e decisivo passo para se alcançar o conhecimento. Para esse filósofo, a ética era a prática da integridade moral, com a qual se tinha a própria recompensa. Dessa forma, aquele que fazia o mal prejudicava muito mais a si mesmo do que aquele para quem o mal era feito, afirmando que todo o mal vem da ignorância.

De suas obras deduz-se que, para esse grande filósofo grego, a moralidade era o seu objetivo essencial e a exposição da ignorância era um favor concedido aos outros.

 Dentre seus vários pensamentos, podem ser destacados:

  • A vida que não passamos a limpo não vale a pena viver.
  • Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.
  • É melhor fazer pouco e bem, do que muito e mal.
  • O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.
  • Todo o meu saber é saber que nada sei.
  • Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo de Deus.

FONTE:

 http://www.suapesquisa.com/socrates/

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PLATÃO: VIDA E OBRA

Platão nasceu em Atenas, em 427 A.C., filho de Aristo e de Perictona, membros de uma famosa linhagem ateniense, descendente de Sólon, por parte de mãe e do rei Codro (fundador de Atenas) por parte de pai.

Viveu entre a fase áurea da democracia ateniense e o final do período helênico. Seu nascimento se deu, provavelmente, dois anos após a morte de Péricles e sua morte, em 347 a.C., alguns anos antes da batalha da Queronéia, quando Filipe da Macedônia conquistou o mundo grego.

Segundo relato de Aristóteles, Platão conhecera na juventude Crátilo, que seguindo as ideias de Heráclito de Éfeso, afirmava a impossibilidade de qualquer conhecimento estável.

Também conheceu os ensinamentos dos Pitagóricos em sua primeira viagem a Siracusa, estabelecendo com eles vínculos de amizade, além de ser profundamente influenciado por eles. Anos mais tarde, ao fundar a Academia, inscreveu em seu pórtico: "Aqui só entram os que amam a matemática". O maior acontecimento da juventude de Platão, no entanto, foi o encontro com Sócrates, de quem se tornou discípulo.

Atribui-se a Platão a frase: "Agradeço a Deus por ter nascido grego e não bárbaro, homem livre e não escravo, homem e não mulher; mas, acima de tudo, por ter nascido na era de Sócrates".

Quando Platão tinha 28 anos, no entanto, os atenienses decidiram-se pela morte de Sócrates, fato que influenciou todo o posterior pensamento platônico e o encheu de desprezo por aquela espécie de democracia, que precisava ser destruída.

Platão começa, então, a escrever os seus primeiros diálogos, chamados de "diálogos socráticos", pois tem em Sócrates seu personagem central. Embora considerados diálogos ainda de uma fase imatura de Platão, surgiriam aí algumas de suas obras primas, como "Apologia de Sócrates", "Críton", "Protágoras" e "Górgias", estes dois últimos acerca de dois grandes sofistas.

Além deles, podem ser citados os diálogos "Laques", "Lísis", "Cármides", "Eutífron", "Ion", "Hípias Menor" e talvez também o "Hípias Maior".

Por volta de 387 A.C., Platão funda, em Atenas, a Academia para rivalizar com a escola de Isócrates, que seguia a linha sofista, criticada por ele e por  Sócrates. Durante cerca

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de vinte anos, Platão dedica-se ao magistério (nessa época recebe em sua Academia o jovem Aristóteles) e à composição de novas obras, chamadas pelos historiadores de filosofia, como os "diálogos de transição", já que, sob forte influência pitagórica, há um progressivo desligamento das posições socráticas e a formulação de uma filosofia própria, marcada pela doutrina das Ideias.

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