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Fichamento: O Príncipe

Por:   •  19/1/2018  •  Resenha  •  3.983 Palavras (16 Páginas)  •  182 Visualizações

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Fichamento: MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: L&PM Editores: Porto Alegre, 2011.

RESUMO

A obra “O Príncipe” é escrita por Nicolau Maquiavel, direcionada a um Príncipe que exerce a função de governador de um Estado. Maquiavel oferece conselhos a este príncipe de como administrar o Estado da maneira mais eficaz possível.

CAPÍTULO 1 – DE QUANTAS ESPÉCIES SÃO OS PRINCIPADOS E DE QUE MODOS SE ADQUIREM

“Todos os Estados, todos os governos que tiveram e têm autoridade sobre os homens, foram e são ou repúblicas ou principados.” (p. 03)

Para Maquiavel os principados ou são todos hereditários ou são novos, os novos estão anexados ao estado hereditário do príncipe, ou são todos recentes.

CAPÍTULO 2 – DOS PRINCIPADOS HEREDITÁRIOS

“Digo, pois, que para a preservação dos Estados hereditários e afeiçoados à linhagem de seu príncipe, as dificuldades são assaz menores que nos novos.” (p. 04)

Segundo Maquiavel, os principados que são hereditários, são mais fáceis de serem mantidos, pois, os mesmos já estão habituados com a linhagem de seus príncipes, contrário dos novos, que necessita de adaptação conforme os acontecimentos.

CAPÍTULO 3 – DOS PRINCIPADOS MISTOS

“Mas é nos principados novos que residem as dificuldades. Em primeiro lugar, se não é totalmente novo mas sim como membro anexado a um Estado hereditário (que, em seu conjunto, pode chamar-se “quase misto”).” (p.04)

Trata-se das dificuldades que um príncipe enfrentara em um principado novo, ou seja, é uma questão se ele é inteiramente novo ou se ele é misto (existem partes anexadas), caso for misto, o mesmo pode empunhar armas contra o príncipe que está reinando.

“(...) mesmo que fortíssimo em exércitos, tem-se necessidade do apoio dos habitantes para penetrar numa província.” (p. 05)

E caso o príncipe possuir um forte “exército”, ele irá precisar do povo para apossar firmemente de um Estado, pois sem o povo ele não consegue.

“(...) Estados conquistados e anexados a um Estado antigo, ou são da mesma província e da mesma língua, ou não o são: Quando o sejam, é sumamente fácil mantê-los sujeitos.” (p. 05)

É sumamente fácil governar, pois os mesmos não estão acostumados a se autogovernar.

“Mas, quando se conquistam territórios numa província com língua, costumes e leis diferentes, aqui surgem as dificuldades” (p. 05)

Para manter um estado de outra província ou território, é necessário que a linhagem do antigo governante seja totalmente extinta e que os impostos daquele local não sejam aumentados, para assim, o estado dominante seja incorporado pelo povo, como o antigo.

“Outro remédio eficaz é instalar colônias num ou dois pontos, que sejam como grilhões postos àquele Estado, eis que é necessário ou fazer tal ou aí manter muita tropa.” (p. 05)

Essas colônias servem para assegurar o príncipe, ou seja, são como fortalezas construídas para proteger o príncipe, pois, este príncipe pode sofrer algum tipo de retaliação.

CAPITULO 4 – POR QUE O REINO DARIO, OCUPADO POR ALEXANDRE, NÃO SE REBELOU CONTRA SEUS SUCESDSORES APÓS A MORTE DESTE

“(...) têm sido governados de duas formas diversas: ou por um príncipe, sendo todos os demais servos (...) ajudam a governar o Estado, ou por um príncipe e por barões, os quais, não por graça do senhor mas por antiguidade de sangue, têm aquele grau de ministros” (p. 09)

Nos estados governados por um príncipe absoluto e seus servos que ajudam a governar o Estado, o príncipe tem muito poder e autoridade, pois todos em seu domínio, ou seja, seu servos acreditam que ninguém possa ser superior a ele por este motivo ajudam a governar o estado. O autor da exemplo a Turquia, no qual é governada por um senhor e todos os seus súditos, o príncipe da Turquia dividiu a região em pequenos distritos e nomeou governadores à todas elas, por conta disso houve muita dificuldade em conquistar o império turco, pois o atacante teria que esperar os turcos ficarem unidos para atacá-los com sua própria milícia, sem ajuda do povo.

E nos reinos que contavam com barrões, a exemplo a França, é facilmente invadida, pois o atacante só precisa do apoio de algum dos barrões do reino, para o mesmo usar os seus próprios súditos à ajudar os atacantes.

CAPITULO 5 – DE QUE MODO SE DEVAM GOVERNAR AS CIDADES OU PRINCIPADOS QUE, ANTES DE SEREM OCUPADOS, VIVIAM COM AS SUAS PRÓPRIAS LEIS.

“Quando aqueles Estados que se conquistam, como foi dito, estão habituados a viver com suas próprias leis e em liberdade.” (p. 10)

Maquiavel começa falando das formas de manter um estado recém conquistado, e que este estado está acostumado à viver com suas próprias leis e com a liberdade. O autor divide em três passagens as formas, a primeira é arruinar o estado, a segunda é estabelecer uma moradia e a última é permitir que os habitantes possam continuar a viver de acordo com suas próprias leis.

CAPITULO 6 – DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE CONQUISTA COM AS ARMAS PRÓPRIAS E VIRTUOSAMENTE

“no principado completamente novo, onde exista um novo príncipe, encontra-se menor ou maior dificuldade para mantê-lo, segundo seja mais ou menos virtuoso quem o conquiste. E porque o elevar-se de particular a príncipe pressupõe ou virtude ou boa sorte.” (p. 11)

        É elevado também que um sujeito comum que deseja se tornar um príncipe, demanda de uma enorme virtude ou uma sorte muito grande, no entanto, aquele que depender da sorte não irá sem manter muito tempo, mas, o sujeito que possuir a virtude e depender menos da sorte, irá se manter de uma forma muito melhor.

“Para reportar-me àqueles que pela sua própria virtude e não pela sorte se tornarem príncipes.” (p.11)

        O autor dá exemplos de homens que fizeram história com suas virtudes: Moisés, Ciro, Rômulo, Teseu, dentre outros. No caso destes homens, a sorte proporcionou a oportunidade e com a oportunidade souberam aproveitar usando as suas virtudes.

        CAPITULO 7 – DOS PRINCIPADOS NOVOS QUE SE CONQUISTAM COM AS ARMAS E FORTUNA DOS OUTROS

“Aqueles que somente por fortuna se tornam de privados em príncipes, com pouca fadiga assim se transformar, mas só com muito esforço assim se mantêm” (p. 13)

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