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Filosofia Antiga

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Por:   •  18/11/2013  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  951 Visualizações

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Trabalho Filosofia de Filosofia

1 Conceito e Objetivo da Filosofia Antiga

A filosofia (= amor pela sabedoria) tem por objetivo a totalidade das coisas (toda a realidade, o “todo”) e nisto confina com a religião; usa um método racional, e nisto tem contatos com a ciência (com a qual por certo se identifica); além disso, tem como escopo a pura “contemplação da verdade”, ou seja, o conhecimento da verdade enquanto tal, e nisto se diferencia das artes, que tem intuito prevalentemente prático.

A contemplação da verdade, que é aspiração natural do homem, é vista como fundamento da moral e também da vida política no seu mais alto sentido, e os filósofos consideram-na o momento supremo da vida do homem, fonte da verdadeira felicidade.

1.1 As Conotações Essenciais da Filosofia Antiga

Conforme a tradição, o criador do termo “filo-sofia”, foi Pitágoras, o que, embora não sendo historicamente seguro, é no entanto verdadeiro. O termo certamente foi marcado por um espírito religioso, que pressuponha ser possível só aos deuses uma “sofia” (“sabedoria”), ou seja, a posse certa e total do verdadeiro, enquanto reserva ao homem apenas mais uma tendência à sofia, uma contínua aproximação do verdadeiro, um amor ao saber nunca totalmente saciado, de onde, justamente, o nome “filosofia”, ou seja, “amor a sabedoria”?

Desde seu nascimento, a filosofia apresentou três conotações, referentes:

a) Ao seu conteúdo;

b) Ao seu método;

c) Ao seu objeto.

1.2 O Conteúdo da Filosofia

No que se refere ao conteúdo, a filosofia quer explicar a totalidade das coisas, ou seja, toda a realidade, sem exclusão de partes ou momentos dela. A filosofia, por tanto, se distingue das ciências particulares, que assim se chamam exatamente porque se limitam a explicar partes ou setores da realidade, grupos de coisas ou de fenômenos. E a pergunta daquele que foi é considerado como o principio dos filósofos, “qual é o princípio de todas as coisas?”, mostra a perfeita consciência desse ponto. A filosofia, por tanto, propõe-se como objeto a totalidade da realidade e do ser. E, como veremos alcança a totalidade da realidade e do ser precisamente descobrindo a natureza do primeiro “princípio”, isto é, o primeiro “por que” das coisas.

1.3 O Método da Filosofia

No que se refere ao método, à filosofia procura ser “explicação puramente racional daquela totalidade” que tem por objeto. O que vale em filosofia é o argumento da razão, a motivação lógica, o logos. Não basta à filosofia constatar, determinar dados de fato ou reunir experiências: ela deve ir além do fato e das experiências, para encontrar a causa ou as causas apenas com a razão.

É justamente este o caráter que confere “cientificidade” à filosofia. Pode-se dizer que tal caráter é comum também às outras ciências,

que enquanto tais, nunca são mera constatação empírica, mas são sempre pesquisas de causas e de razões. A diferença, porém, está no fato de que, enquanto as ciências particulares

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