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Fisolofia Na Educação

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Por:   •  6/11/2013  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  172 Visualizações

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Há muito tempo que se discute o estatuto cognitivo da filosofia, muito embora tenha se tornado uma disciplina em todas as universidades do mundo civilizado. A filosofia é extremamente ligada ao saber humano, essa disciplina é importante na formação da consciência crítica. A filosofia utiliza a razão para buscar as suas respostas excluindo os sentimentos e emoções, baseia-se no questionamento, raciocínio e reflexão visando assim uma nova visão de conceitos. Ainda que de forma inconsciente, o homem vivencia a filosofia em seu dia a dia. Por um lado afirma-se que a filosofia “é o lugar crítico da razão”; mas a prática real do ensino e do estudo da filosofia consiste em repetir fórmulas gasta. A filosofia é uma disciplina intelectual que utiliza métodos racionais e críticos. Trabalha com conceitos abstratos, procurando definir princípios gerais, respondendo às questões fundamentais da vida e da morte, do sentido da existência, dos valores individuais e sociais, da natureza da linguagem ou do conhecimento e da relação que temos com as coisas em si. O fato é que a filosofia não se tornou até agora uma ciência particular e seus seguidores não apresentam unanimidade, nem quanto a seu objetivo, nem quanto ao método que lhe seriam próprios. Em filosofia, podemos ter bons ou piores conceitos, bons ou piores argumentos, mas não podemos encontrar provas irrefutáveis, porque a filosofia não é uma ciência formal ou empírica (mesmo sendo o local onde as ciências se cruzam). De qualquer modo, a filosofia é fundamentalmente uma disciplina racional, ainda que os seus primeiros princípios não possam ser demonstrados. Do ponto de vista do cientismo, este aspecto do conhecimento sem a experiência da filosofia é interessante, parece que desqualifica a filosofia enquanto disciplina acadêmica séria. Quando se adota o cientismo, há tendência para pensar que só matemática tem o direito de ser uma disciplina a priori. Todavia esta posição é pura e simplesmente falsa, pois a própria tese de que se algo não é apto de investigação acadêmica séria não é apto uma investigação da experiência do dia-a-dia; por outros palavras, é tipicamente uma tese filosófica. É neste sentido que a filosofia é inevitável: qualquer argumento que vive a rebater a filosofia é auto refutante, porque nunca será um argumento científico, mas sim filosófico. Os problemas da filosofia não desaparecem se fingirmos que não existem só porque não temos métodos da experiência do dia-a-dia que sejam vistos como científicos pelo partidário do cientismo. A filosofia não é uma invenção ociosa de problemas fantasiosos porque mesmo para mostrar que alguns falsos problemas existem é preciso argumentar filosoficamente. Compreender o caráter aberto da Filosofia significa querer resultados consensuais substanciais, como qualquer pessoa que faz qualquer outro estudo quer resultados, apesar de sabermos que são escassos. Mas tentamos e voltamos a tentar e voltamos a tentar. Tentamos porque queremos resultados consensuais substanciais, ainda que saibamos que a probabilidade de obtê-los é pequena, mas isso em nada diminui o seu valor cognitivo ou social, a sua seriedade acadêmica ou escolar, ou a sua importância existencial. A solução habitual é procurar substituir a filosofia por outra coisa qualquer: pela história da filosofia, pelo ensaísmo literário ou pela especulação de caráter mais ou menos vagamente sociológico ou psicológico. Qualquer uma destas estratégias visa evitar o escândalo de a filosofia não ser como as outras áreas disciplinares: não temos resultados substanciais amplamente consensuais para apresentar aos estudantes. A filosofia é uma disciplina especulativa, que lida com problemas que ninguém sabe resolver, esta realidade não é apenas difícil de aceitar porque as instituições de ensino estão sobre tudo vocacionadas para transmitir o conhecimento já feito aos estudantes. Não podemos limitarmos ao “saber que”, temos de ter também em vista o “saber como”. O mesmo acontece no ensino de excelência da filosofia. O estudante tem de compreender os problemas, teorias e argumentos da filosofia, tal como surgem ao longo da história da disciplina, mas tem também de saber discutir por si os problemas, teorias e argumentos da filosofia. Ou seja, tem de saber filosofar. Em suma, a filosofia sempre esteve presente na educação, dando-lhe direcionamento por meio de seus pressupostos e influenciando as práticas exercidas pelos professores. São os pensadores da educação que, ao criticá-lo, propiciam que ela avance no sentido de buscar a transformação da sociedade.

A educação no século XXI realmente está estagnada. O video nos mostra a verdadeira desigualdade das classes mais baixas, que não tem nem lugar adequado para estudar, em situações de calamidade, e é um verdadeiro descaso com essas crianças e adolescentes, por parte do governo e que deveriam tomar providências,

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