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Hannah Arendt - sobre a violência - fichamento

Por:   •  23/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  363 Palavras (2 Páginas)  •  373 Visualizações

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Poder

O poder é a habilidade de agir em comum acordo. Tanto em regimes democráticos quanto em tiranias, o governante é investido com poder baseado no consentimento e/ou apoio de um grupo de pessoas as quais o conferem a permissão de agir em seu nome. A partir do ponto em que esse grupo de pessoas não mais o permitir, em teoria, o poder não tem valor algum, a não ser que se use o terror.

Vigor

O vigor, diferentemente do poder, não precisa de qualquer aprovação social. É uma característica individual e independente inerente a um objeto ou pessoa que designa a esta “força” (na definição popular).

Autoridade

A autoridade pode ser definida como característica daqueles que obtêm, seja pelo seu cargo, posição familiar ou social, obediência inquestionável daqueles que são solicitados, sem ser necessário o uso de justificação, persuasão ou coerção.

Violência

A violência ocorre quando o poder está prestes a ser perdido. Como foi dito antes, o poder precisa do consentimento de um certo grupo. Quando este já não existe mais, já não existe o poder, sendo assim necessário o uso da violência para evitar que o poder seja perdido. Por isso, é impossível a violência criar o poder, já que ele só existe quando há consentimento de um grupo e a violência só existe quando o consentimento não mais há.

Terror

O terror é uma forma de governo que acontece quando a violência, após destruir todo o poder, ao invés de desaparecer, permanece com força total, destruindo todas as formas de oposição. O que difere os regimes totalitários, regidos pelo terror, e tiranias/ditaduras, regidas pela violência é que o primeiro não elimina apenas seus inimigos, mas também seus amigos, por temor do poder.

Revolução

Uma revolução acontece quando a estrutura de poder do Estado está fragilizada. Na esmagadora maioria dos casos, há um abismo entre a capacidade bélica do governo e dos rebeldes revolucionários e, mesmo assim, a revolução vai adiante. Isso acontece porque, já que a estrutura de poder está fragilizada, não há o consentimento/apoio de certo grupos ao Estado e, por isso, não existe mais a obediência do exército e da força policial, culminando, assim, à troca de lado das armas e ao fomento da desobediência civil.

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