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ILha Das Flores

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Por:   •  4/11/2013  •  557 Palavras (3 Páginas)  •  464 Visualizações

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Ao assistir o filme de curta-metragem brasileiro Ilha das Flores, do gênero documentário, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre, disponibilizado pela professora desta disciplina, fomos lançados a um contraste nítido e chocante não só das palavras até então um tanto irônicas do autor que intencionalmente nos leva a uma reflexão crítica da dura realidade que vai além do nosso olhar mascarado pelas justificativas do sistema político que impera e dita os parâmetros de uma sociedade a mercê dos interesses político-econômicos que parecem reger o ideário e as mentes pela ideologia dominante que parece dar muita importância “as reformas educacionais pelo motivo de afirmar sua hegemonia nos planos que direcionam a política educacional, buscando manter seu legado que esconde a “massificação” e a alienação dos educandos, responsáveis por promoverem, pela sua capacidade como cidadão, a transformação de sua realidade e da sociedade onde vive.

Quando vimos o “caos” da imagem daquelas pessoas alimentarem-se das sobras dos porcos, ou seja, daquilo que o proprietário entendeu como inapropriado para a saúde dos porcos, e disponibilizou a oportunidade daqueles pobres indivíduos, a alimentarem-se como única opção para sua subsistência, denuncia-se, nesse fato, a posição do sistema político-econômico excludente, que privilegia a poucos afortunados mensurados pelo capital social em virtude da exploração da maioria conhecida como classe trabalhadora ou proletariado que ao vender sua força de trabalho não participa das demonstrações financeiras ligadas ao lucro vinculado ao produto. O trabalho carrega as questões ideológicas das relações humanas entravando-se nas lutas de classe promovendo uma sociedade neoclassista, enquanto que, o sistema neoliberal parece omitir as responsabilidades pertinentes ao Estado e atribuí-los aos princípios do livre mercado como grande regulador dos aspectos sociais referentes aos direitos à saúde, trabalho e educação, descentralizando os fatores internos (nacionais) disponíveis à mundialização da economia numa idéia de sociedade globalizada.

Conforme Corrêa, 2002, o livre mercado como regulador natural das atividades humanas foi capaz de criar um novo senso comum, promovendo a naturalização da exclusão sem culpa. Sabemos que existem variados tipos de exclusão, mais essa breve reflexão, pretende demonstrar quantitativamente os dois mais significativos tipos de exclusão: A social, e educacional. Uma das mais acentuadas formas de exclusão social é o desemprego.

O índice de desemprego no Brasil aponta para 7,6 milhões de desempregados segundo a Pesquisa Nacional (PNAD-2000). Ele fica em terceiro lugar em número de desempregados no mundo. Outro problema de exclusão é o analfabetismo. Segundo o MEC, dados do último censo do (IBGE), indicam que no Brasil há 16.294.889 analfabetos com mais de 15 anos e que a maior parte deles (7.939.568) tem mais de 50 anos de idade.

Enfim, apesar dos esforços políticos no enfrentamento da realidade, os dados continuam alarmantes e significativos num país de tanta beleza, mas que se deixa reger pela mão invisível do capital, regulado pelas leis do mercado que exclui pelo avanço tecnológico, as massas não qualificadas e ajustadas às técnicas da informação. A própria globalização é excludente no sentido cultural

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