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Ideologia E Alienação

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Por:   •  10/4/2014  •  1.339 Palavras (6 Páginas)  •  332 Visualizações

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Ideologia e Alienação

Grupo: Pathisy, Tattiany e Jeane.

Turma: 3ºM1

Professor: Flávio

Introdução:

Há vários sentidos para a palavra ideologia. Em sentido amplo, é o conjunto de ideias, concepções ou opiniões sobre algum ponto sujeito a discussão. Quando perguntamos qual é a ideologia de determinado pensador, estamos nos referindo à doutrina, ao corpo sistemático das ideias e ao posicionamento interpretativo de certos fatos. É nesse sentido que falamos em ideologia liberal ou ideologia marxista. Já a alienação possui vários significados, contudo o mais comum é a ausência de bens: materiais ou espirituais. Na Idade Média a religião alienava as pessoas com uma doutrina rígida no qual quem detinha um pensamento diferente o da igreja era amaldiçoado a ficar eternamente no inferno. Com o avanço da técnica e do cientificismo, a humanidade alienou-se a indústria, cuja classe do proletariado foi manipulada a ficar horas em serviço e com pouco tempo de lazer para garantir o bem-estar de seus patrões. Posteriormente, com a tecnologia da mídia ficou mais fácil para a classe dominante alienar a “massa”, utilizando agora do rádio, da televisão e do cinema para produzir entretenimento e conduzir o povo aconstruir os desejos dos dominantes.

O tripé do pensamento sociológico é: Émile Durkheim, que estabeleceu o método sociológico, sendo sua teoria baseada nos fatos sociais (coercitivos, individuais e coletivos). Para ele, a sociedade funciona como um corpo, cada parte (instituição ou grupo social) desempenha funções específicas, interagindo entre si para a organização do todo. Max Weber acreditava que o homem é dotado de vontade e liberdade para assumir uma posição consciente e autônoma diante do mundo. Seu método sociológico é o “compreensivo”, onde é preciso entender as intenções e motivações humanas (individuais) nas diversas ações sociais.

Por último e que é o foco desse artigo, Karl Marx. Junto com Friedrick Engels fazem uma análise profunda da sociedade, através das observações feitas durante o processo da Revolução Industrial. Como é uma teoria grande e complexa, vou debater aqui e em seguida fazer uma analogia entre a atual “sociedade contemporânea”, e traçarei um paralelo entre suas ideias de alienação e ideologia e o fenômeno BBB, como expressão máxima de alienação em que foi acometida boa parte da população brasileira.

Relações Sociais:

). Segundo Marx e Engels, as relações sociais são baseadas a partir das condições materiais existentes, ou seja, o modo como nos relacionamos e vemos o outro está intimamente ligado a sua condição financeira e social. (alguém duvida?) O trabalho é a forma única e absoluta de sobrevivência. É a partir desse ponto de vista que ele afirma, tudo é mercadoria! A mercadoria possui valor de uso e de troca, e, por conseguinte, nossa força de trabalho segue essa lógica.

Para o empregador (dono do capital) somos uma mercadoria. Nossos sentimentos, expectativa de vida e todo o resto não são levados em conta, tudo é trabalho! Tudo é dinheiro! Não valemos quanto Seres Pensantes, mas sim, Seres “biológicos” emprestando corpo à determinada função (alguém duvida disso?). Para M & E, “o homem não se percebe como coisa e não enxerga os mecanismos de dominação e exploração implícitos no modo de produção capitalista” (PIRES, Valdir – Fetichismo na Teoria Marxista: Um Comentário). Portanto, o fetichismo são relações entres “coisas” (mercadorias) e não entre homens. Nós, dentro desse pensamento, somos meros “produtos”, mercadorias e como tais “possuem valor de troca” (roda viva: trabalho=salário=consumismo). (Entenda esse "consumismo" também como ter o corpo da Claudia Leite após a gravidez. Consumo dos "padrões" - nesse caso de beleza - É necessário TER o corpo da canto citada. Ser feio ou "simpático" passa ter um alo de caráter, como se fosse pecado não ter o corpo perfeito). “O trabalhador torna-se tanto mais pobre quanto mais riqueza produz... O trabalhador torna-se uma mercadoria tanto mais barata, quanto maior número de bens produz. Com a valorização do mundo das coisas, aumenta em proporção direta a desvalorização do mundo dos homens” (Marx – Manuscritos Econômicos Filósofos).

Uma questão que se pode levantar aí é o homem quanto homem e a leitura que podemos ter disso. Os objetos falam por nós! Na nossa atual sociedade, O TER tornasse a RAZÃO DE SER de um indivíduo, exemplo: Estuda-se não para realizar “um sonho de criança” ou para o acúmulo de conhecimento em determinada área, mas sim, para prestar um “serviço”; serviço esse que tem um valor, e este “valor” (a idéia e que seja bem remunerado e é essa a alienação) é usados para fins de consumo. Consome-se algo pela satisfação de ter. O ter está vinculado ao contentamento pessoal do indivíduo. Quanto mais se tem, mais se quer obter. O obter trás consigo um status cor. Status tende a trazer “felicidade”, algo como a alegria de um objetivo alcançado. Ou seja, o objetivo de vida de uma pessoa está intimamente ligado ao seu consumo (felicidade=consumo). Para Marx, essa inter-relação chamasse

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