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História Social E Ideologias Das Sociedades. DUBY

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Por:   •  24/8/2013  •  978 Palavras (4 Páginas)  •  1.412 Visualizações

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Questões abordadas para o fichamento.

• Dedicação aos fenômenos mentais

• Definições de ideologia e sua contribuição para o estudo das mentalidades.

• Métodos e analise de fontes a partir das ideologias.

• Formas de condução da pesquisa a partir das ideologias.

• Dificuldades encontradas na analise das ideologias.

Georges Duby neste artigo busca considerar a contribuição dos sistemas ideológicos para a historiografia. Durante a década de 1970 o determinismo econômico demográfico existente na metodologia da segunda geração dos Annales encontrava-se em decadência.

O autor afirma que a analise das estruturas econômicas e demográficas contribuíram para o progresso da historiografia. No entanto alega que os fenômenos mentais devem ser analisados em igual equivalência para que a historiografia cultivasse seu progresso. Atribui aos fenômenos mentais a responsabilidade pela conduta dos homens, por despertar nestes o desejo de adaptação de sua imagem a uma determinada cultura em uma dada realidade material.

Os valores estabelecidos em cada época nas diversas sociedades são regidos através de um sistema de valores que engloba em seu interior a consciência que os indivíduos possuem da sociedade. O funcionamento de cada sociedade assim como sua analise são fatores que dependem da forma com a qual cada individuo se posiciona no corpo social.

Esse sistema de valores determina os mecanismos sociais, tais como as leis, os decretos, as expectativas futuras e até mesmo a memória social presente na educação, são estas estruturas que dinamizam o corpo social.Além de cooperar para a manutenção da passividade e também para despertar sentimentos de revolta. Esse sistema, apesar de lento, muda a cada geração o que determina uma relação de discordância entre estrutura matérias e estruturas mentais que originam o discernimento de ambas.

O estudo das ideologias, segundo Duby, torna-se indispensável para o estudo dos fenômenos mentais. O historiador admite que o termo contraiu um conceito pejorativo, porém se baseia no conceito de Althusser para fundamentar sua tese: “um sistema (possuindo sua lógica e rigor próprios) de representações (imagens, mitos, ideias ou conceitos, segundo a ocasião) dotadas de uma existência e de um papel histórico no seio de uma dada sociedade”.

O autor coloca em evidencia cinco traços das ideologias. O primeiro, é que todas as ideologias são globalizantes, isto é, desejavam dar a sociedade uma visão totalizada de mundo. Segundo, elas buscam consolidar uma dada classe social. Terceiro, a coexistência de ideologias dissonantes.

”refletem antagonismos que por vezes nascem da justaposição de etnias separadas, mas que soa sempre determinadas pela disposição das relações de poder. Numerosos traços comuns aproximam essas ideologias, pois as relações vividas, das quais elas oferecem uma imagem, são as mesmas e são edificadas no seio de um mesmo conjunto cultural e se exprimem pelas mesmas línguas. Entretanto, ordinariamente umas se apresentam como as imagens invertidas das outras, as quais afrontam.” (p.132).

Quarto, o caráter estabilizador das ideologias é sustentado pela tradição e pelo medo do futuro, visto que novidades podem abalar o equilíbrio social. As mudanças são feitas de grau em grau desde a mais alta classe da hierarquia social a mais baixa, a fim de que as primeiras ostentem e se distingam das classes comuns.

E o quinto ponto é o mais interessante para a pesquisa histórica, refere-se à cultura que a história é capaz de escrever baseada na perspectiva de que diversas ideologias podem aumentar o movimento da história.

Esse ponto de vista que e é subdividido em três seções:

1) As estreitas relações existentes entre o vivido e as representações que as pessoas fazem sob a experiência. O historiador deve atentar-se as repercussões dessas relações.

2) A observação dos indivíduos que detém alguma responsabilidade na conservação

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