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Introdução à Fenomenologia

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Por:   •  30/3/2014  •  Tese  •  1.890 Palavras (8 Páginas)  •  325 Visualizações

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Introdução à fenomenologia

• 1. Introdução à Fenomenologia Prof. Felipe Pinho www.felipepinho.com prof. Felipe Pinho

• 2. • O conhecimento ocorre a partir da relação entre um sujeito e um objeto. • Será que conhecemos os objetos tal qual eles são “em si mesmos”? Ou conhecemos apenas uma representação mental (uma imagem) do que eles são? • Como é possível o conhecimento dos objetos? • Quais são as condições, os limites e as possibilidades de um conhecimento das coisas mesmas? O problema do conhecimento prof. Felipe Pinho

• 3. O problema do conhecimento • Para responder a esses questionamentos, duas tradições ou escolas filosóficas se destacaram: • O Empirismo: corrente filosófica que defende a independência ontológica da realidade em relação aos nossos esquemas conceptuais e mentais. As ideias ou imagens que temos dos objetos da realidade correspondem à própria realidade das coisas. A fonte do conhecimento é a realidade, conhecida através das nossas sensações e experiências. • O Racionalismo: defende a primazia do sujeito na construção do conhecimento em relação ao objeto, ou seja, o que vemos da realidade não corresponde exatamente ao que “as coisas são em si mesmas”. A fonte do conhecimento são as ideais claras e distintas que são alcanças através do próprio exercício racional e dedutivo. prof. Felipe Pinho

• 4. Immanuel Kant • Um dos mais importantes filósofos da modernidade; • Influenciou profundamente o Iluminismo e buscou uma síntese entre racionalismo e empirismo; • Sua reflexão filosófica buscou responder a 3 perguntas: 1. Que posso saber? 2. Que devo fazer? 3. Que me é dado esperar? prof. Felipe Pinho (1724 – 1804)

• 5. Racionalismo e Empirismo • Para Kant o racionalismo e o empirismo são concepções insuficientes para explicar o conhecimento humano (o que podemos saber); • “Kant afirmou que apesar da origem do conhecimento ser a experiência se alinhando aí com o empirismo, existem certas condições a priori para que as impressões sensíveis se convertam em conhecimento fazendo assim uma concessão ao racionalismo”. (Fernando Lang da Silveira, 2002). prof. Felipe Pinho

• 6. O Conhecimento Transcendental • Transcendental = o que é comum a todos os homens, transcende os casos particulares e individuais; • São as condições a priori do entendimento de qualquer experiência, ou seja, o entendimento, a razão impõe aos objetos conceitos a priori. • O conhecimento para Kant só é possível porque existem as faculdades humanas de cognição, ou seja, “estruturas” mentais que nos possibilitam organizar as percepções e o conhecimento. Essas estruturas são transcendentais e a priori, comuns a todos os indivíduos. prof. Felipe Pinho

• 7. O Conhecimento Transcendental “Denomino transcendental todo o conhecimento que em geral se ocupa não tanto com os objetos, mas com nosso modo de conhecimento de objetos na medida em que este deve ser possível a priori. Um sistema de tais conceitos denominar-se-ia filosofia transcendental” (Kant. Crítica da Razão Pura). prof. Felipe Pinho

• 8. O Idealismo Transcendental • A nossa percepção “organiza” o nosso conhecimento das coisas, por isso, os objetos que vemos não são os objetos em si (“as coisas em si mesmas”, mas sim a forma como esses objetos se apresentam para nós, como fenômenos; • Para Kant o que vemos é a representação das coisas na nossa percepção. prof. Felipe Pinho

• 9. O conhecimento humano • Para Kant, há duas fontes principais de conhecimento no sujeito: A sensibilidade, modo receptivo-passivo por meio do qual os objetos nos afetam, sendo a intuição a maneira como nos referimos a esses objetos. O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados como conceitos (categorias). prof. Felipe Pinho

• 10. prof. Felipe Pinho

• 11. "Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são vazios, intuições sem conceitos são cegas.“ (kant, Crítica da Razão Pura, p. 75). prof. Felipe Pinho Dito de outra forma: “a sensação sem a razão é vazia e a razão sem a sensação é cega” (Fernando Lang da Silveira, 2002) Racionalismo ou Empirismo? Os dois!

• 12. • Resumindo: Os pensamentos, sem o conteúdo da experiência (dados através da sensibilidade na intuição), seriam vazios de realidade (racionalismo); por outro a experiência dos objetos, sem os conceitos a priori, não teria nenhum sentido para nós (empirismo). prof. Felipe Pinho Racionalismo ou Empirismo? Os dois!

• 13. Edmund Husserl • Husserl buscou realizar uma profunda crítica da ciência positivista e da razão objetiva vigentes em sua época. • Para ele era necessário construir um novo método para o conhecimento, que deveria adotar uma perspectiva fenomenológica. • A Fenomenologia seria então um método para conhecer a essência das coisas e da própria consciência. prof. Felipe Pinho (1859-1938)

• 14. Edmund Husserl • Husserl retoma a interrogação sistemática que analisa as condições, os limites e as possibilidades de um conhecimento das coisas mesma. • Ele busca então uma renovação-continuação da atitude radical, sendo essa atitude, a atitude da crítica da razão. • Essa crítica da razão implica uma crítica da ciência do conhecimento a priori, ou como em Kant, do conhecimento transcendental (puro). prof. Felipe Pinho

• 15. Husserl e a crítica da Razão • Tentativa de superar o ceticismo (descrença) em relação à capacidade de conhecer do sujeito. • Construção de uma ciência transcendental dos fenômenos da consciência enquanto consciência. • Proposição de um método fenomenológico, conhecido como redução fenomenológica que busca o retorno à consciência, por isso é considerada gnosiológica. • Defesa da substituição da “atitude natural” e do “conhecimento natural” pela “atitude fenomenológica”. prof. Felipe Pinho

• 16. A crítica ao Positivismo e às ciências naturais • O Positivismo defendeu o primado do objeto e a anulação de qualquer subjetividade. • Só tem valor de conhecimento o conhecimento objetivo. • Para Husserl esse afã positivista pela objetividade afastou as ciência e o conhecimento do seu verdadeiro propósito: o homem real, o mundo da vida. • O erro, segundo Husserl, das ciências e do naturalismo ingênuo é considerar o mundo dado e preexistente como objetivo e independente da consciência de um sujeito. prof. Felipe Pinho

• 17. • Husserl critica a perspectiva das ciências positivas pois para estas os objetos são considerados como independentes do observador.

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