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Joseph Gunon

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Por:   •  29/10/2014  •  Bibliografia  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  383 Visualizações

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1- Nascido em 1725 em Toulouse, Joseph Gounon, era o patriarca da família. Sendo um rico comerciante, ascendeu a nobreza através do Capitoulat ( magistratura municipal ) e da compra de uma senhoria. Após o casamento ritual com uma jovem de uma família de magistrados que também haviam ocupado cargos municipais, tem o direito de chamar –se monsieur de Gounon, senhor de Loubens; uma trajetória clássica na sociedade do Antigo Regime . Os Gounon não inovam nas maneiras de viver, nem o primogênito nem seus irmãos, tendo o caçula ido a Paris .Joseph dedicado a família, destacava uma frase que o resume “ Sou sempre por nosso nome “. Enviuvado muito cedo, Joseph De Gounon não se casa novamente, dedica boa parte de seu tempo livre a educação dos três filhos. Quanto ao indivíduo, mostra-se menos que um chefe de família ou pai zeloso ; contudo , manifesta gostos esclarecidos pelas ciências naturais, também demonstra autêntica curiosidade científica por agronomia , meteorologia e economia , matérias relacionadas com a minuciosa gestão de seu patrimônio e com suas funções oficiais . Como resultado previsível do desenvolvimento intelectual revela uma comprovada competência como administrador , Gounon revela um interesse pelos negócios públicos , em grande parte resolvidos em Versalhes ; Joseph Gounon não deixa de ser um ex - capitoul e um senhor obstinado que acaba de renovar seus direitos Senhoriais através de um especialista em direito feudal e lutar na justiça para impor o respeito à seu direito de caça ; equivale a dizer que encara a Revolução numa expectativa repleta de curiosidade mas também na continuidade de seu ser ; nesta época já se via um estreitamento dos laços familiares , muito comum nos períodos de incerteza . Com a queda da monarquia Gounon passou a viver refugiado em sua propriedade de Fourquevaux , perto de Toulouse , ele passa ali boa parte de seus dias : cumprir seus deveres de cidadão torna-se um verdadeiro ofício , e das mais árduas quando o que o consagrou à ascensão de uma família do Antigo Regime passa a ser alvo para o novo ; nas cartas que troca com seu primo que ficou em Toulouse fica claro sua amargura com o Novo Regime

2- No antigo regime, a maneira mais comum de divulgar e punir a infração ao costume insere- se no centro dos rituais, que constituem o próprio costume, os quais asseguram ao longo de um destino pessoal a transição de um estado social a outro. Entre os séculos XIV e XVIII, as práticas foram submetidas a dupla censura dos poderes dos poderes religiosos e civis que depois de 1650 se unem em nome da “boa ordem” e da “decência” para proibir as “algazarras injuriosas” provocadas por bodas ou brigas conjugais, motivos: os rituais passam a ficar insustentáveis dentro da sociedade, tumultuosos, violentos, assim perturbando a ordem publica, as aumentam as queixas sobre as zombarias, e os alvos da mesma se revoltam. E assim ao final do século XVIII as punições pelos ritos eram proporcionais a suas praticas e as zombarias, além disso os juízes que decidiam e a multidão participava dos teatros punitivos e eram convencidos de que tinham uma relação entre a falta e a sanção especificas que denuncia, a castiga e a elimina. O código penal fez com que as penalidades rituais caíssem em desuso, permitindo que os juízes que deparam com os ritos da derrisão afirma sem equivoco, com mais precisão e firmeza sua ilegalidade

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