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A Evolução Dos Estudos De Manejo Da Sustentabilidade Por Harry Joseph Bremmers (2009)

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Por:   •  6/11/2013  •  1.645 Palavras (7 Páginas)  •  529 Visualizações

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A Evolução dos Estudos de manejo da Sustentabilidade por Harry Joseph Bremmers (2009)

O autor:

Harry Joseph Bremmers, Alemão, nasceu em 01/02/1953, é professor, pesquisador e coordenador de cursos de finanças da Universidade Pública de Wageningen. Também atua no campo da Economia e Direito.

A meta desse trabalho do autor é contribuir para uma sinopse dos 15 anos de pesquisas sobre o tema manejo da sustentabilidade (1993-2008) que contribuiu para os cuidados ambientais e pró-ativos de empresas, e, na identificação de bases científicas futuras de trabalho e cooperação entre São Paulo e Wageningen.

Diferentes perspectivas foram adotadas nesse período: A Economia dos Custos de Transação, Teoria da Agência, Teoria das lideranças (Stakeholders) e a Abordagem das capacitações dinâmicas .

O item 2 do artigo (Política e Teoria) é dedicado à política e teorias do desenvolvimento durante o período.

2.1 As Mudanças das políticas públicas

O período pós-guerra (II) pode ser dividido em 4 estágios chamados:

Período permissivo (1945-1975) caracterizado por autoridades públicas voltadas para a reconstrução do pós-guerra (às expensas do ambiente) antes da preocupação com a proteção ambiental. Os resultados desses impactos foram: água poluída, chuvas ácidas, poluição do solo, etc.

Período repressivo (1975-1995) identifica um vasto e disperso sistema legal foi criado desvendando diferentes divisões ambientais como ar, solo, efeitos sonoros e água. Impactos ambientais do período anterior (permissivo) foram descobertos. Havia a intenção de limpar o lixo ambiental e, ao mesmo tempo, reparar os custos dos processos legais do setor privado. Em muitos casos foi tentado o aprofundamento dos conhecimentos sobre poluição mas, não seguidos. Em 1994, Shell e Philips foram processadas mas, devido à falta de conhecimentos sobre os impactos no ambiente produzidos por essas companhias nos últimos 60 anos, esses processos foram rejeitados. Novos instrumentos legais foram criados com a “Environmental Care Act” (ECA 92) que surgiu para estruturar legalmente as agências governamentais e para planejar e controlar melhorias ambientais, 10 a 12 mil companhias foram obrigadas a implementar totalmente o sistema de casos ambientais (ECS). Ao final do período repressivo, severas dúvidas surgiram sobre a implementação desses planos.

Período integrativo (1995-2006) aponta para empresas convergentes a metas superiores preocupadas com as bases ambientais e da sociedade, estabelecendo uma tríade que se preocupa com o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Os governos passam a exercerem o papel de lideranças (stakeholders) e há o conflito entre o poder público e o poder privado. As ações governamentais e empresariais são voltadas para o suprimento de cadeias e redes que se preocupam com o manejo sustentável e com os riscos ambientais.

Período da globalização (2006-2009) nesse período existe a convicção de que os problemas ambientais são globalmente interconectados. As pessoas são consideradas a primeira causa da degradação ambiental. As produções de várias culturas para alimentação humana provocam sérios danos ao ambiente, como o desmatamento, principalmente aquele oriundo de cultivos especializados de commodities como a soja. Esses problemas que causam os danos ambientais podem ser resolvidos com a reformulação das inovações tecnológicas e cooperação a longo termo.

2.2. Mudanças do ponto de vista teórico

O foco do artigo é a discussão de 4 perspectivas de pesquisa (Teoria dos Custos de Transação, Teoria da Agência, Teoria das lideranças (Stakeholders) e a Abordagem das capacitações dinâmicas) que se desenvolvem ao longo dos 4 períodos já apresentados.

Teoria dos Custos de Transação

O foco da política do período permissivo pode ser explanado sob a perspectiva da teoria dos custos de transação. Coase ("The Nature of the Firm", 1937) e Williamson (“Markets and hierarchies: analysis and antitrust implications”, 1975) foram os principais autores que trabalharam sob essa visão.

Diferenças de custo entre decisões centralizadas e descentralizadas determinam a escolha para coerção legislativa ou livre. O período permissivo (até 1975) alimenta a escolha do empreendimento livre; os custos (incluindo os de transação) de interferência governamental são maiores do que os custos de danos e reparos. A idéia neoclássica é que o ambiente deve servir o mercado e o progresso tecnológico como se os recursos fossem ilimitados. O argumento induz a medidas ambientais que induzem vantagens competitivas para agregar valores às companhias.

Teoria da Agência

A teoria da agência demonstra as interações entre um superior (Governo) e um subordinado (empresa privada) para alcançar as metas principais e intenções. As conseqüências de informação assimétrica, metas incongruentes e divergências de preferências de risco são endereçadas por medidas instrumentais de governança.

A teoria da agência vê o relacionamento entre o diretor e o agente como conflito. Uma falta de confiança é compensada melhorando a transparência e o controle.

Teoria da Liderança (“Stakeholder”)

O ambiente institucional alemão, principalmente no período integrativo, é caracterizado pela influência de ONG’s no desempenho ambiental de companhias, assim como de aglomerados público-privados para o incremento de negócios com manejo sustentável.

As lideranças incluem participantes externos e internos que influenciam a realização das metas das empresas e/ou são influenciadas pelas empresas para a realização das suas metas. Quanto às emissões ambientais o governo é considerado a primeira liderança não comercial. Outros integrantes das cadeias (compradores e supridores) desempenham papel-chave para o incremento de negócios sustentáveis.

A Teoria do Stakeholder sugere uma estratégia de somar a visão econômica dos recursos à visão econômica de mercado ao mesmo tempo em que incorpora uma visão sociológica e política da sociedade, voltada para um sistema maior em que a empresa está situada, a tomada de decisão.

Abordagem das Capacitações

Tecnicamente, o desenvolvimento de capacidades é necessário para acelerar a base de conhecimentos pela troca de conhecimentos (um fator chave para criação de vantagem competitiva). Construir

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