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MEU FILOSOFO

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Por:   •  12/4/2013  •  703 Palavras (3 Páginas)  •  468 Visualizações

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Apolinário José Gomes Porto-Alegre nasceu na cidade de Rio Grande, então província do Rio Grande do Sul, a 29 de agosto de 1844. Era filho de Antônio José Gomes Porto-Alegre e de D. Joaquina Delfino da Costa Campelo Porto-Alegre. Apolinário teve dois irmãos, os conhecidos escritores gaúchos Apeles e Aquiles José Gomes Porto-Alegre. O primeiro foi o fundador do primeiro diário republicano do Rio Grande do Sul, A Imprensa, e autor do romance Georgina; o segundo foi o fundador do jornal do Comércio de Porto Alegre e autor de inúmeros poemas e crônicas sobre a Porto Alegre da sua mocidade.

Com quinze anos de idade, Apolinário Porto-Alegre muda-se com a família para a capital do Rio Grande do Sul, onde faz os estudos de humanidades no colégio de um seu parente, Frederico Ferreira Gomes.

Em 1961, parte para São Paulo e matricula-se na Faculdade de Direito. Algum tempo depois, com a morte do pai teve de interromper o curso e voltar ao Rio Grande do Sul, tomando a si o sustento da casa. Torna-se professor particular e, mais tarde, leciona no colégio do dr. Ciro José Pedrosa.

Funda, a seguir, o Colégio Porto Alegre e, mais tarde, o Colégio Rio-Grandense, depois Instituto Brasileiro, em Porto Alegre.

A 18 de junho de 1868, em Porto Alegre, é fundada a Sociedade Pártenon Literário por um grupo de liberais e republicanos, salvo poucas exceções. Guilhermino César, na sua História da Literatura do Rio Grande do Sul, referindo-se a essa Sociedade assim escreve: 'Literariamente, porém, pelo menos nos primeiros anos de existência do Pártenon, dominaram o quadro as concepções artísticas de fundo romântico, voltadas sobretudo para as terras da campanha, donde ter sido com esse grupo que o regionalismo tomou corpo e se impôs ao meio com afirmação de maioridade literária."

Apolinário Porto-Alegre faz parte da Sociedade e começa a colaborar no seu órgão de divulgação, a Revista Mensal, cujo primeiro número aparece em março de 1869. Essa revista teve algumas interrupções e, muitas vezes, o seu nome foi modificado, chamando-se Revista Mensal, Revista do Pártenon Literário e Revista Contemporânea. Nela, Porto-Alegre deixou inúmeras poesias, contos, romances, peças de teatro, biografias e trabalhos críticos.

A partir de 1870, Porto-Alegre inicia sua colaboração na revista mensal Murmúrios do Guaíba, fundada por um grupo de dissidentes da Sociedade Pártenon, e que se consagrava às letras e à história do Rio Grande do Sul. Nela, Apolinário estampa um Parecer sobre o romance A Doida, de José Bernardino dos Santos, editor e principal redator da revista. Muitas vezes, Apolinário Porto-Alegre assinava seus trabalhos com os pseudonimos de Iriema e Bocaccio e sua colaboração estendeu-se, durante toda a sua vida, aos mais importantes jornais e revistas do Rio Grande: Gazeta de Porto Alegre, Rio-Grandense, Imprensa, Federação, jornal do Comércio, A Democracia, A Reforma, O Industrial, Guarani e outros.

Ardente propagandista da República, negou por mais de uma vez assento na Câmara dos Deputados, no regime monárquico. Foi o fundador de um clube republicano da Província e, devido a algumas divergências entre os componentes do clube, retirou-se com alguns amigos e, com o apoio do Partido Liberal, fundou a União Nacional, que mais tarde veio a se chamar Partido Federalista.

Por ocasião da proclamação

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