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Mito Da Caverna

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Por:   •  8/12/2014  •  833 Palavras (4 Páginas)  •  349 Visualizações

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A caverna de Platão completamente preservada.

Assim como as pinturas rupestres, os hieróglifos egípcios, a cerâmica indígena marajoara, as esculturas de Aleijadinho, o acervo do liceu de artes, das bibliotecas... A cultura. Assim também a caverna de Platão, mesmo não devendo, encontra-se preservada até hoje devido à alienação.

Na alegoria, existem homens prisioneiros, acorrentados numa caverna, virados de costas para a abertura, por onde entra a luz solar. Eles sempre viveram ali, nesta posição. Conheciam os animais e as plantas somente pelas suas sombras projetadas nas paredes. Um dia, um dos homens consegue se soltar, e vai para fora da caverna. Fica encantado com a realidade, percebendo que foi iludido completamente pelos seus sentidos dentro da caverna. Agora ele estava diante das coisas em si, e não das suas sombras. Diante do conhecimento. Retornou para a caverna, e contou para os companheiros o que havia visto. Estes não acreditaram, e preferiram continuar alienados, vendo, vivendo e acreditando nas sombras.

Para Platão, as coisas que nos chegam através dos sentidos: tato, visão, audição; são apenas as sombras das ideias. Quem estiver preso ao conhecimento das coisas sensíveis não poderá alcançar o mundo das ideias, ficando eternamente como o prisioneiro.

Na atualidade, assim como na antiguidade, os fundamentos primordiais são digeridos e muitas vezes inquestionáveis. Acontece que, tem sempre alguém que investe no desvelamento destas "verdades inquestionáveis" e busca sair da caverna; o que falta é compreensão para os que continuam presos. Em outras palavras, podemos dizer que grande parte do mundo ainda acredita que as sombras são a realidade, e quando figuras memoráveis transformam a realidade em dúvida (como fez Descartes) são mal interpretadas e acabam por ser tachados como loucos.

O mito da caverna nos faz refletir sobre a vida, Platão queria que nos conscientizar de que não devemos dar valor apenas as coisas terrenas, e sim que procurássemos nos libertar do que nos foi imposto, como por exemplo: a mídia que é uma das principais fontes geradoras de fatores intensos do “cavernismo”, que consiste em um fato que é apresentado na TV, e após algumas visões já passa a ser imitada no dia a dia; a moda, o consumismo, as redes sociais, a tecnologia em si, quando do seu mau uso, também são objetos de alienação cavernística.

Outro exemplo prático é o tratamento dispensado à educação, vinda do poder público, não dando estudo para seus futuros eleitores que acabarão desempregados ou com empregos de pouca renda, sendo completamente dependentes de promessas políticas que no final acabam não sendo cumpridas, como as da casa própria, saneamento, água encanada, e os demais direitos básicos de todo cidadão. O objetivo do governo é esse: termo-nos como marionetes, nos deixando cada vez mais aprisionados no fundo de uma caverna.

O Mito da Caverna nos ensina algo mais, propõe uma analogia entre os olhos do corpo e os olhos do espírito quando passam da obscuridade à luz: assim como os primeiros ficam ofuscados pela luminosidade do Sol, assim também o espírito sofre um ofuscamento no primeiro contato com a luz da ideia do bem que ilumina o mundo das ideias. A trajetória do prisioneiro descreve a essência do homem (um ser dotado de corpo e alma) e sua destinação verdadeira

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