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O Mito Da Caverna

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Por:   •  12/6/2013  •  822 Palavras (4 Páginas)  •  754 Visualizações

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O Mito da Caverna, também chamado de A Alegoria da caverna, foi escrito por Platão, nascido em Atenas, filósofo e matemático do período clássico da Grécia, discípulo de Sócrates e Mestre de Aristóteles, cuja doutrina exerceu enorme influência em toda a filosofia ocidental, no século IV A.C. e encontra-se na obra intitulada “A República”, livro VII.

Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.

É utilizado o diálogo metafórico onde as falas na primeira pessoa são de Sócrates, e seus interlocutores, Glauco e Adimanto, são os irmãos mais novos de Platão.

Caverna (do latim cavus, buraco), gruna ou gruta (do latim vulgar grupta, corruptela de crypta) é toda a cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. Podem ter desenvolvimento horizontal ou vertical em forma de galerias e salões. Ocorrem com maior frequência em terrenos formados por rochas sedimentares, mas também em rochas ígneas e metamórficas, além de geleiras e recifes de coral.

O Mito da Caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo, e a explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático, organizado, e busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.

Imaginem uma caverna separada do mundo externo por um muro bem alto com uma pequena fresta por onde passa um feixe de luz exterior. Ali, desde a infância, seres humanos estão aprisionados tendo as pernas e o pescoço acorrentados, de modo que não podem mover-se, e apenas veem o que está à sua frente, uma vez que as correntes os impedem de virar a cabeça.

Acima e por trás deles, um fogo arde a certa distância, entre o fogo e os prisioneiros, a uma altura mais elevada. Incapazes de virar a cabeça veem somente às sombras projetadas na parede pelo fogo. Nada conhecendo, além disso, sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol, mas, apenas as sombras de seres humanos carregando objetos de várias formas, tomam essas sombras por realidade.

Supondo que um deles decida abandonar essa condição quebrando as algemas. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala com dificuldades, não só pela dor causada pela imobilidade, como também pelo ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela.

Porém, aos poucos, acostuma-se com a claridade e descobre que existe outro mundo, totalmente oposto ao do subterrâneo; percebe as pessoas e objetos reais, que só conhecia em forma de sombras, e descobre que durante toda a sua vida, não vira senão sombras de imagens e fica fascinada com essa nova realidade, passando a lamentar sua antiga ignorância.

Libertado e agora conhecedor do mundo, regressa ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu convencê-los a sair das trevas e trazê-los à luz da razão.

Porém seus companheiros o rechaçam, zombam dele, o golpeiam e lhe dizem que sua ida ao mundo exterior havia interferido em sua percepção de realidade e, por isso, não só não arriscariam seguir seus passos, como

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