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Modelo Tecnicista E Construtivismo

Trabalho Universitário: Modelo Tecnicista E Construtivismo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/11/2014  •  1.062 Palavras (5 Páginas)  •  2.089 Visualizações

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Abordagem filosófico-teórica da educação escolar

As diferenças entre os modelos Tecnicista e Construtivista

Índice

Objetivos do processo de ensino-aprendizagem 3

Tecnicista 3

Construtivista 3

Organização do material 4

Tecnicista 4

Construtivista 4

Metodologia em sala de aula 5

Tecnicista 5

Construtivista 5

Relacionamento entre professor, aluno e comunidade escolar 6

Tecnicista 6

Construtivista 6

Avaliações 7

Tecnicista 7

Construtivista 7

Referências Bibliográficas 8

As diferenças entre os modelos Tecnicista e Construtivista

Objetivos do processo de ensino-aprendizagem

Tecnicista

Tecnicista, um modelo onde busca-se a integração do aluno no sistema social global, assim como produzir pessoas competentes para o mercado de trabalho. Este modelo tem características como, a ênfase acentuada no planejamento de ensino e a utilização de recursos tecnologicos educacionais. O ensino é um processo de condicionamento através de estímulo e reforço. A metodologia se baseia na tecnologia educacional, sendo mais comum por meio da instrução programada ou de “estudo dirigido”. Na relação professor e aluno, temos de forma hierárquica e objetiva, o professor atua como um gestor, administrando as condições de ensino da matéria e a metologia pelos quais os alunos compreendem os conteúdos lecionados pelo professor. Professores e alunos são observadores frente à verdade objetiva, sem levar em consideração quaisquer relações afetivas e pessoais. A principal abordagem pedagógica prevalecente é a comportamentalista. É dever da escola conservar, manter e em parte moldar o comportamento do aluno, considerando-se um determinado contexto cultural. Cabe ao professor o controle do processo de aprendizagem, que será garantida pela sua programação, que é baseada na teoria do reforço de Skinner.

A metodologia se alicerça no planejamento do processo instrucional, sendo avaliado de forma a constatar se o aluno aprendeu e alcançou os objetivos ao final do programa, de forma adequada. Buscando transimitir conhecimentos já desenvolvidos nos alunos, sendo em uma relação “bancária” de educação, à partir do processo de transmissão-recepção. Pode-se observar e considerar que o modelo tecnicista é similar ao modelo tradicional. Já no ponto de vista dos meios educacionais, são considerados modelos distintos. A abordagem tecnicista lança mão de recursos instrucionais bem planejados e programados, nos dias de hoje até novos recursos das tecnologias de informação e comunicação(TIC), que estimulam a atividade do aluno, diferentemente do modelo tradicional centrado em métodos demonstrativos orais, que reforçam a apreensão passiva e memorística de informações pelo aluno.

Propagado no Ensino de Ciências nos anos 70´, especialmente por intermédio da instrução programada e personalizada, até a década de 80´, o modelo tecnicista vem perdendo então sua força pretensamente inovadora, à medida em que não tem resultado de melhoria do processo educativo. Em meados da primeira década de 2000, notamos o ressurgimento desse modelo, não apenas no Ensino de Ciências, mas nas diversas disciplinas escolares da educação básica, por meio dos sistemas didáticos apostilados articulados às avaliações globais ou regionais do rendimento escolar, das TIC e dos processos de educação à distância.

As diferenças entre os modelos Tecnicista e Construtivista

Construtivista

Neste modelo, o Construtivista, o conhecimento escolar deixa de ser compreendido como um produto, passando a ser encarado como uma etapa realizada pelo aluno, de forma individual ou coletiva. Temos assim, uma construção contínua de conhecimentos e estruturas intelectuais, onda a evolução de um estágio cognitivo-intelectual, é considerada pela formação de novas estruturas intelectuais e cognitivas. Compreende-se, assim, que a metodolia de ensino que busca desenvolver a inteligência e a cognição, deve ter como prioridade as atividades do individuo, considerando-o aditado numa situação social. A aprendizagem só se faz quando o aluno compoem o seu conhecimento, resultado de uma construção contínua passível de rupturas e descontinuidades. O ensino se baseia no ensaio e erro, em pesquisas e investigações, e na solução de problemas por parte dos alunos. Trabalhos em grupos se consistem mais em formas teóricas, fazendo uso de jogos, simulações e resoluções de problemas, onde o professor atua como mediador entre as fases de ensino-aprendizage. O aluno tem a motivação como um pressuposto de aprendizagem, resultante do desejo de adequação pessoal na busca da auto realização. Como isso, a avaliação escolar/tradicional perde o sentido, privilegiando-se a auto-avaliação. Temos como abordagens pedagógicas preponderantes, a Sociointeracionista e a Cognitivista, onde as variadas tendências desse modelo diferenciam-se dependendo dos autores utilizados como referencia.

No âmbito do Ensino de Ciências no Brasil, este modelo começa a se propagar na década 80´. Com ampliação em grande escala nas diretrizes curriculares oficiais, no material didático, em práticas pedagógicas dos professores e principalmente no ideário pedagógico dos lecionadores e gestões escolares, o modelo ainda não

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