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Muito alem do cidadao kane

Por:   •  10/5/2016  •  Resenha  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  668 Visualizações

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Muito Além do Cidadão Kane

O documentário foi produzido a partir da vinda de Hartog ao Brasil, da década de 80, onde denuncia o domínio da Rede Globo na TV brasileira. O “Muito Além do Cidadão Kane” foi muito usado no núcleo universitário e acadêmico, denunciando as relações simbólicas entre os interesses econômicos e políticos da ditadura militar.

A rede globo, de Roberto Marinho, é a primeira do Brasil. Com sua grande diversidade de programas, atende a todo o grupo de interesses dos brasileiros. Fazendo dela, forma de reflexão, e pensamentos do nosso povo. A indústria cultural é a barbárie estilizada, faz do seu estilo a sua arma mais poderosa, promovendo o particular com seus produtos, pois, é uma televisão comercial, e formando assim, um sistema “não cultural”. Como fala no documentário, “a nossa publicidade chega a ser melhor que nosso país”.

A cultura de massa, não é cultura, e nem produzida pelas massas, pois a cultura que a TV nos passa, é algo pensado somente no seu retorno, na nossa infantilização e seu controle da nossa atenção. E por ser algo totalmente pensado somente no seu lucro, é algo privado e restrito da massa.

A cultura é pensamento, reflexão. Mas, com tantas informações e formas que nos prendem a atenção, acabamos nos relaxando, e nos deixando levar ao que ouvimos e vemos na emissora. Com tantas novelas, filmes, desenhos, programas de fofoca, o cidadão ignora o pensamento lógico, e se ver dominado e saciado ao seu programa favorito. “Os meios de comunicação nos satisfazem porque nada nos pedem, senão que permaneçamos para sempre infantis”. A programação televisiva da Rede Globo tem o objetivo principal “esvaziar” o senso crítico de quem assiste, deixando “mentes livres” para que a publicidade estimule o fetiche da mercadoria, próprio do capitalismo.

A indústria cultural destitui os indivíduos de sua “própria cultura” ao desfigurá-la em “arranjos de massa”. Deixamos de perceber o nossa própria vida social, com relação a cultura, pra viver a cultura que a emissora nos passa como a mais linda, e mais popular. Como foi falado no documentário, os cidadãos tem o compromisso de voltar a TV a cada “plim-plim”, pra não perder nenhuma novidade, desse seu novo país. Novo país, pois agora depende da sua informação pra ser a sua informação pessoal, o seu estilo pessoal.

Hoje, temos muito mais formas de perceber o mundo, e refletir sobre o que está ao nosso redor, sendo o principal meio, a internet. Vemos até mesmo nas nossas “feeds” das redes sociais, vários debates que estão na mídia no atual momento. Voltando, a arte é a forma de reflexão, que nos fornece poderosas formas de pensamentos críticos. Lembrando, que a diferença entre a arte e o produto está cada dia menor, assim, a arte está realmente virando um produto comercial, cada vez mais, infiltrada na indústria cultural.

Concluindo, entendo perfeitamente o espanto do grande Simon Hartog, homem que não teve apenas um olhar simples da nossa sociedade, mas sim, uma olhar crítico que percebeu o domínio da emissora na nossa sociedade.  Onde a emissora não só cresceu fora do controle do Estado, como também interferiu crucialmente na história política do nosso país. Um grande exemplo, a ditadura militar.

 Matéria: Filosofia[pic 1]

 Professor: Mauro Rogério

                                        Aluno: Álvaro Micael Duarte Fonsêca – 3.2401.1 M

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