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Natureza humana

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Por:   •  22/11/2013  •  Seminário  •  2.117 Palavras (9 Páginas)  •  452 Visualizações

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Natureza humana

A natureza humana é um conjunto de características descritas pela filosofia, incluindo formas de agir e pensar, que todos os seres humanos têm em comum. Vários são os ramos da ciência que estudam a natureza humana, incluindo sociologia, sociobiologia, psicologia, dentre outros. Filósofos e teólogos também fazem pesquisas sobre o assunto.

De acordo com o conceito aceito pela ciência moderna, natureza humana é a parte do comportamento humano que se acredita que seja normal e/ou invariável através de longos períodos de tempo e de contextos culturais dos mais variados. Entretanto, esse entendimento é equivocado, dado que a ciência não crê em natureza humana, pois tem essa um caráter metafísico.

A condição humana

“Se filosofar é descobrir o sentido primordial do ser não se filosofa afastando-se da condição humana; é necessário, ao contrário, aprofundar-se nela”. (MerleauPonty). Aristóteles afirma: " Na verdade, foi pela admiração que os homens começaram a filosofar tanto no princípio como agora", ou seja, thaumazein , admirar-se em grego. Ver ,olhar e admirar-se. Depois do estado de admiração, o objeto se manifesta, provocando vontade de saber. Com este querer saber pelo saber nasce a filosofia. O que admirava os primeiros filósofos era a natureza. Só mais tarde Sócrates se voltou para o homem e as suas dificuldades. Referindo-se à sua interioridade, a psyché, a alma como sede de areté, virtude. A filosofia é portanto um exercício de conhecimento e não tem uma finalidade utilitária. A questão básica apresenta duas vertentes: o que é o homem? e quem é o homem? Com o humano no âmago da questão: quem sou eu? Questionar-se sobre o sentido de seu existir passa a ser thaumaston. A compreensão da natureza (mundo) e do outro na tríade Eu-Natureza-Outro articula-se dialeticamente com a compreensão de si. O homem questiona-se e como logon echon – toma a palavra. A linguagem torna-se arché (princípio), onde se baseiam essas relações, definindo a "condição humana" como situação e transcendência. Sobre a palavra constituiu-se, hoje, a linguagem como instrumento de conhecimento e comunicação. Atualmente, pelas ciências conhecemos diversas facetas dos "homines": sapiens, loquax, ludens, socialis, economicus, religiosus, cyberneticus e, recentemente, homo symbioticus! A ideia do homem é pluriversal e universal. Merleau-Ponty afirma "quando não é inútil, o recurso a um fundamento absoluto destrói aquilo mesmo que deve fundar”. A situação de “pluriversidade” cultural gera um campo de debate onde inúmeras interpretações se fertilizam reciprocamente. É diante de nós, na coisa onde nos coloca a nossa percepção, nesse diálogo do qual não conhecemos ainda toda a elasticidade e força, que se encontra o germe da universalidade. Diante das mudanças de ordem econômica, social, cultural e política, o indivíduo vê transfigurar-se a sua "condição". Uma ideia unitária de homem não encontra hoje sentido. A interelação entre autorrepresentação e o próprio ser do homem como existente histórico e social, refletindo-se dialeticamente é evidente. Homem situado, condição que o leva a questionar-se como existente. “O que é existir?” O sujeito humano como possuidor da palavra - logon echon - expressa essa auto-apreensão considerada um dos elementos constitutivos de seu próprio existir. Tal auto-apreensão não é mera intuição, mas uma decifração. A compreensão implica um posicionar-se frente a si próprio, relaciona-se com o próprio existir, com aquilo no que ele se transforma ao existir. Um existir concreto e a constituição de um conceito do humano. O mundo é constituído pela relação entre homem e as coisas numa relação de interdependência O homem habita o mundo de dois modos: pela ação (práxis) e pela compreensão. O meio ambiente oferece ao homem os meios para a obra, o homem humaniza a natureza e esta o naturaliza. Esta habitação pela ação é o solo primeiro de expressão daquilo que se entende por experiências vividas concretas, eventos que, por serem vividos, posso apreendê-los através de expressão. Estes eventos visam, no homem, o plano de realização de si, pessoal. As obras escondem, no entanto, a face do homem, "exprimem" ao observador uma imagem. Esta expressão revela, invariavelmente, uma redução. Exprimem também aquilo que nos falta, que carecemos ou aspiramos. As nossas manifestações têm duas faces: uma retrospectiva e outra prospectiva. Enquanto a primeira diagnostica o que o homem é, a outra anuncia uma possibilidade do caminho ideal. Através das realizações chegamos ao sentido do realizar, a uma compreensão reflexiva. Não numa pura volta da consciência sobre si mesma, mas com uma finalidade interior. –––

A Cocaína

O crack é feito da cocaína, uma droga em pó derivada das folhas da planta de coca, cultivada principalmente na América do Sul. Apesar de a coca só ter ganhado notoriedade nos Estados Unidos depois dos anos 80, ela é usada há séculos. Muitas gerações de índios sul-americanos mastigavam suas folhas para ganhar força e energia.

A cocaína foi extraída das folhas de coca pela primeira vez no século XIX. Naquela época, era usada para propósitos medicinais em bebidas, e a história é verdadeira: a Coca-Cola já teve cocaína em sua fórmula. No final do século XIX, a cocaína também era usada como anestésico e para prevenir sangramentos excessivos durante cirurgias. No século seguinte, as pessoas começaram a perceber que a cocaína era um narcótico viciante, e o uso da droga com finalidades não medicinais tornou-se ilegal, uma lei contra os narcóticos, em 1914.

O crack é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amónia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos (improvisados ou não). É mais barato que a cocaína, mas como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior.

Estimulantes seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua ação fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

O Crack

O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam

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