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NATUREZA HUMANA

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Por:   •  29/7/2013  •  732 Palavras (3 Páginas)  •  571 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A natureza humana tem sido o tema mais contestado na Idade Média, abrido questões sobre a natureza da alma, onde Agostinho afirma que para poder entender a nossa natureza primeiro devemos descobrir a verdadeira natureza da alma que encontra-se na Trindade Cristã e faz parte de nosso interior. A relação de mente e alma se estendeu a discursão e a opinião de vários filósofos a cerca da relação. As discursões se estendem aos demais temas onde é exposto o ponto de vista de cada filósofo e suas indagações.

A história da natureza humana tem sido construída em cima dos conflitos de ideias que se acarretaram por muitos anos, onde cada filósofo trás em si sua argumentação válida de acordo com o proposto. É esse conflito de ideologias que iremos perceber as divergências e as concordâncias que se tem ao meio de tanta construção de ideias.

NATUREZA HUMANA: BREVE RESUMO

MENTE, CORPO E ALMA

Agostinho percebe que conhecer a verdade faz parte da natureza humana. Em seu livro Da verdadeira religião, ele propõe que ao invés de buscarmos essa verdade no reino das formas, buscássemos essa verdade em Deus em sua Trindade, que é encontrada em nosso interior. Essa verdade ao qual ele sugere inicialmente, é a busca pela verdadeira natureza de Deus, para que assim possamos depois ser capaz de compreender a nossa própria natureza.

Em relação a nossa própria natureza (Natureza do Homem), Agostinho estabelece conclusões fundamentais de que o ser é composto de corpo e mente, ao qual ele define corpo como algo que ocupa um determinado espaço e mente como um estado harmonioso do corpo que compreende sua existência e por ventura sua natureza, agindo como algo que pensa, quer e entende.

Tomás de Aquino e Duns Escoto buscaram combinar os pensamentos de Agostinho e Aristóteles a cerca da compreensão da natureza humana. Agostinho tinha a mente como modelo de compreensão da natureza, enquanto Aristóteles fazia uso das noções de alma para tal compreensão. Embora houvesse algumas divergências de ideias, Aquino e Escoto, perceberam algo em comum nos pensamento de ambos, eles desconsideravam o pensamento como essência da mente e tinham a mente como a faculdade da alma, onde a natureza da alma se desconhece, mas não sendo totalmente misteriosa.

Os Aristotélicos Escolásticos acreditavam que a alma era o principio básico para se explicar a vida dos seres, pois tais só tem vida porque possuem alma, sendo a alma considerada o primeiro principio da vida. Percebe-se que se há uma relação de Alma e Corpo, pois o corpo só tem vida com a alma inserida nele.

Os escolásticos acreditavam que o ser humano era composto de matéria, forma e alma racional. Enquanto para H. Gand e D. Escoto, o homem é composto de forma corpórea e alma racional. Tomás de Aquino vai contra as formas substanciais anteriores definidas, impondo uma nova teoria, de que a alma é a única forma substancial do ser, capaz de moldar o corpo e ativar todas as capacidades associadas á vida (nutritiva, sensorial, racional e corpórea).

As controvérsias a cerca da composição da matéria e suas formas substanciais são diversas, mas para Aquino se era necessário que o ser humano tivesse apenas uma forma substancial, pois para ele,

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