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O Capitalismo Tardio e os Fins do Sono

Por:   •  24/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.840 Palavras (8 Páginas)  •  267 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Sistemas de Informação – 1º período

        Disciplina: Filosofia: Razão e Modernidade        

Professor: Rafael Ferreira

Fichamento do texto

24/7 – Capitalismo Tardio e os Fins do Sono – Capítulo Um

Aretuza Mary Rodrigues Moreira

Fabiana Aparecida Ferreira Moreira

Josias Amaral de Souza

Madson Oliveira Soares

Mariano Fernandes Oliveira

Belo Horizonte

2015

Pardal de coroa branca e modelo de homem-máquina de duração e eficiência 

 “Obter domínio ao menos parcial sobre o sono humano”

  • Objetivo geral: “(...) ficar sem dormir e funcionar produtiva e eficientemente”.

 O Objetivo geral seria ficar sem dormir e funcionar produtivamente e eficientemente, ou seja, que o homem possa ficar sem dormir e mesmo assim ele tenha condições de estar consumindo e produzindo.

  • Objetivo inicial: Soldado sem sono

Com isso eles pretendem construir um modelo humano que seja próximo de maquina que teria uma produtividade e eficiência, essa pesquisa tem o intuito de fazer com que as pessoas fiquem sem dormir e ao mesmo tempo funcionem de uma forma produtiva e eficiente. Incialmente essa pesquisa criaria um soldado sem sono porque esse soldado associado com a privação do sono e drogas que inibiriam o medo, ele iria substituir os drones, onde os mesmos não possuem capacidade para adentrar, então onde os drones não tem alcance e ao mesmo tempo eles pretendem desenvolver drogas contra o medo para que o soldado não tenha medo de enfrentar em lugares obscuros, que estaria sem sono de uma forma eficiente e sem medo.

Nesse capitulo, o autor cita vários tipos de pesquisas já realizadas para acabar com o sono. Com bases em diversos estudos ele vai dando exemplos da utilização dessa privação do sono.

O Pardal de Coroa Branca consegue ficar acordado por até 7 dias acordados durante as migrações, eles voam durante a noite e procuram por comida durante o dia.

Os cientistas vem há algum tempo estudando essas aves para tentar descobrir o que existe de especial nessa espécie e se pode ser aplicado nos seres humanos, com o objetivo de obter o domínio sobre o sono.

Pesquisas sobre a privação do sono

O objetivo de todas essas pesquisas seriam reduzir a necessidade do corpo humano em relação ao sono, desenvolver formas de ampliar a cognição (conhecimento), ao ponto de fazer com que o homem e a maquina fossem quase uma mesma pessoa, que houvesse essa interação entre um homem-máquina (Cyborgue).

Consequências

A principio é um projeto inicial onde eles pretendem fazer com que esse soldado sem sono transforme-se num trabalhador, num consumidor sem sono, que possa produzir e consumir intensamente e initerruptamente é a analogia que o autor faz, porque ao mesmo tempo eles querem criar drogas que inibem o sono. Que essas drogas façam parte da rotina do ser humano ao ponto que se transformariam em drogas de uso continuo e que teriam tal aceitação, ao ponto de se transformar posteriormente em uma necessidade.

Então por exemplo, hoje temos drogas inibidoras do sono, que tomamos porque precisamos, pois nosso organismo necessita do sono, mas eles querem que no decorrer do tempo que o uso dessas drogas se torne um estilo de vida, para que possamos cada vez menos dormir e ficarmos acordados para poder consumir e produzir cada vez mais.

“Luz do dia a noite toda” e visibilidade instrumental

No texto o autor cita um projeto onde seria colocado um satélite que possa utilizar a luz do sol para iluminar a noite, eles têm a pretensão de que com a iluminação noturna possamos explorar industrialmente os recursos naturais 24 horas por dia 7 dias por semana.

As consequências disso para alguns estudiosos seriam as variações metabólicas nos organismos tanto dos seres humanos quanto nos dos animais. Quem defende a iluminação constante, justifica que haverá uma redução global no consumo e energia, então isso seria positivo, mas só que na verdade eles querem uma iluminação permanente pra que ocorra a produção ininterrupta de troca e circulação, ou seja eles querem que o mercado continue funcionando de uma forma continua e permanente, como o homem deixaria de dormir, nesse intervalo que hoje utilizamos para dormir estaríamos produzindo e consumindo.

Sociedade Disciplinar

        A sociedade disciplinar é aquela constituída de instituições e mecanismos disciplinares em que Foucault disse sobre a prisão, hospício, asilos, internato, que são destinados as pessoas que não produzem.

O sono seria uma forma de tortura, uma forma de disciplinar o sujeito.

No texto o autor cita algumas formas de tortura que os EUA faziam em relação aos presos, onde eles eram privados da percepção em relação ao tato, os presos ficavam confinados em um pequeno espaço, onde não havia luz e nem som e também não encostavam nem nos soldados ou em outros presos para que eles perdessem a percepção do tempo, não conseguisse distinguir dia e noite. O foco da luz nos presos funcionava como forma de tortura.

O homem quando não dorme, é como se tornasse um zumbi, é neste sentido que falamos na “desapropriação do eu”, chega um ponto que o ele sai de si mesmo, chega um ponto em que ele não tem mais consciência de si e de onde ele está.

Capitalismo no Séc. XXI

É o contexto onde avaliamos a questão do sono e da vigília, que segundo o autor eles querem que o sono seja sinônimo de vigília, mas eles querem que o individuo fique na ausência do sono para poder produzir mais.

O autor fala que o capitalismo não pode mais ser explicado em conceitos binários, que seria a questão de luminosidade, escuridão, justiça, terror, exposição, falta de proteção, etc., então essas coisas não explicariam mais o capitalismo no séc. XXl.

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