O Dilema Moral

O caso abordado trata sobre um homem que está passando por necessidades financeiras e é levado a pedir dinheiro emprestado. Ele sabe que não terá condições de devolver o dinheiro, mas se ele não prometer a devolução, nada lhe será emprestado.

Mesmo sabendo que pedindo este dinheiro, vai ter que mentir podendo assim prejudicar a si mesmo e a quem está sendo enganado. Falando a verdade poderia conseguir outras maneiras de arrumar o dinheiro que necessita.

Este caso se qualifica como um dilema, pois se refere a uma situação que se tomada a decisão certa, pode evitar outros problemas. Onde temos duas alternativas, mas apenas uma delas pode ser tomada e a moralidade desta escolha deve ser levada em consideração.

Segunda a ética do dever, não devemos ser movidos por emoções e desejos. As ações devem ser tomadas de forma que todos possam usa-las sem causar problemas, de forma racional. Já na ética da utilidade os fins são usados para justificar os meios, visando promover a maior felicidade dos indivíduos envolvidos, as ações são consideradas certas ou erradas através da felicidade das pessoas.

Levando em consideração as duas formas apresentadas, acredito que a ética do dever deve ser aplicada neste caso, pois trata de forma racional, onde não havendo o empréstimo, esta atitude poderá ser tomada como uma ação universal, não gerando assim problemas futuros.

A ética da utilidade não foi escolhida pelo fato de levar em consideração a felicidade de todos os envolvidos, e a mentira não iria satisfazer quem está sendo enganado.

Assim não é possível utilizar-se dela para resolver o problema, pelo fato já citado, a mentira não irá trazer a felicidade de todos os envolvidos e causará efeito contrário. Sendo assim, creio que a verdade é a melhor opção e a mentira nunca será uma atitude considerada ética e nem é justificável.