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O Ente e Essência

Por:   •  25/2/2023  •  Seminário  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  42 Visualizações

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  1. O que é material e a sua função na geração substancial?
  • A matéria é do que a coisa é feita. Na geração substancial algumas coisas, em certo aspecto, mudam, mas em outras não. Na geração há a mudança que gera 3 aspectos: o que surgiu, o que se foi e o que permaneceu. O primeiro resulta no surgimento da substância; o segundo resulta na perda da forma; a terceira resulta na permanência da matéria cujo papel é de ser o substrato da mudança. Ora, quando há um nascimento humano, o que surge? uma substância com forma humana. O que se foi? a forma embrião. Porém, o que permanece? a matéria - do que a coisa, o ser humano que nasceu, é feita -. Portanto, a matéria é do que a coisa é feita e seu papel é ser o substrato da mudança.

  1. Como a matéria fundamenta a finitude das substâncias?
  • A matéria é caracterizada por potencialidade(poderia vir a ser), isto é, a matéria espera ser efetivada(estar em ato; que é); Atribuir uma forma vai colocar ela em ato. Pela matéria ter o princípio potencial, então, ela é finita. Evidentemente, as substâncias são feitas de matéria e forma. Portanto, por ela, a matéria, ter o princípio potencial, então, ela fundamenta a finitude das substâncias, pois, as substâncias são feitas de matéria.

  1. Elucide o argumento da intelecção em prova da diferença entre ser e essência.
  • Quando penso na essência, penso em todos os elementos daquela essência; Ser bem sucedido em pensar na essência quando, em conjunto, pensamos a essência não de forma completa, mas totalmente. Conseguimos pensar na essência mas não necessariamente, em implicação, penso no ser. Conseguimos pensar na essência da fênix mas não no ser, por exemplo. Por conseguirmos pensar nos elementos da essência tal não implica pensar no ser, logo, ser e essência são distintos.
  1. Por que algo cuja essência seria apenas ser não pode ser multiplicada por diferenciação?
  • No processo de multiplicação por diferenciação o multiplicando é acrescentado a ele multiplicadores(diferenças) e resulta em um produto. Um produto que ainda é o multiplicando. Contudo, no caso de Ser é igual a Essência, o produto não respeita a identidade estabelecida inicialmente. O resultado é a essência mais uma diferença específica. Logo, ser e essência não podem ser multiplicados pela diferença.
  1. Por que a identidade Ser=Essência não pode ser multiplicada por materialização?
  • Ser é igual a essência, logo, essência é o ser; por ter ser não depende da materialização(precisar da matéria para ser), pois, a essência possui intrinsecamente o ser. Por esta razão, a essência por ter ser por conta própria não precisa materializar-se para ter ser - como acontece com as outras coisas -. Portanto, Essência igual a Ser não pode ser multiplicada por materialização por ter o ser intrinsecamente.
  1. essência e ser são uma relação de recebido e recipiente. Por que?
  • A essência recebe o ser pois o caso é recebido e recipiente. Por esta razão, a essência está em potência e ser está em ato. Contudo, por que este é o caso recebido e recipiente? sabemos a partir do argumento da multiplicação que existe razões para acreditar que s/=e em pelo menos algumas coisas; o da intelecção que fornece razões para ser não fazer parte da essência. O ser não é causado pela essência, pois, caso fosse, ele seria causa eficiente de si mesmo e como nada pode ser causa eficiente de si mesmo, então, ser não pode ser causado pela essência. Diante disso, ser vem de fora, pois, não é causado pela essência. A essência recebe o ser  Logo, estão numa relação de recebido(ser) e recipiente(essência). O primeiro é ato e o segundo é potência.
  1. Pensar na essência e ignorar que algo com aquela essência existe.  
  • Existem dois modos de pensar distintos: Pensar em “algo” e pensar que “algo”; O primeiro trata-se de pensar em um conceito, sem a possibilidade de extração de valores de verdade. O segundo trata-se de juízos que podem, a partir deles, ser extraídos valores de verdade. Logo, o ato de pensar em uma essência é diferente de ignorar a existência. Ademais, a descrição de um objeto independe do estado informacional no caso do ato de pensar “em”. Porém, no juízo o estado informacional importa, pois, aquilo que julga é sensível ao estado informacional de quem julga devido, como dito antes, o juízo se compromete com os valores de verdade; caso não levado, o a gen. Portanto, pensar na essência e ignorar que algo com aquela existe se estabelece devido os dois modos de pensar terem objetos diferentes no qual um é insensível ao estado informacional enquanto o outro é sensível.
  1. Explicação alternativa da finitude das coisas.
  • Não preciso me preocupar com a diferença apresentada pelos argumentos da multiplicação, mas já basta identificar se a coisa tem causa para concluir que ela é finita. Se a coisa fosse infinita, ela não teria essa imperfeição(ser causada) e seria independente. Portanto, preciso utilizar o argumento da causalidade, isto é, olhar para o contexto causal em vez de olhar a essência para identificar se a coisa é finita ou não.

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