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O Homem e a Sociedade (Resumo)

Por:   •  28/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.179 Palavras (5 Páginas)  •  1.207 Visualizações

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HOMEM E SOCIEDADE

     Conhecimento característica fundamental da humanidade.

O que caracteriza a condição humana é a sua capacidade de conhecer, construir compreensão sobre os meios e os processos necessários para a organização e a facilitação do ato de viver.

O conhecimento, produto da atividade consciente do pensamento, estabelece a natureza social do ser humano e o condiciona a sua história e a sua cultura.

O homem também necessita conhecer como se dá o conhecimento humano como condição e possibilidade de avançar em seu processo civilizatório.

O ato próprio de conhecer é uma síntese vivida pelo ser humano entre a percepção do objeto conhecido e o conceito que é criado sobre esse objeto.

Na busca de conhecimento o homem sempre buscou explicar problemas fundamentais sobre si mesmo e sobre o mundo em que vive: sobrevivência, defesa, perpetuação da espécie.

No passado o conhecimento era o resultado de sua vivência imediata, ou seja, da experiência. Hoje, as mudanças sociais são muito rápidas e o conhecimento também é construído seguindo a experiência social atual, que tem suas bases na ciência.

Como é que produzimos nossa realidade individual e social?

A produção da realidade humana é inseparável da atividade que é própria do ser humano: pensar. Quando o homem pensa, suas ações convergem para a produção de meios artificiais que transformam a natureza a seu favor e, nesse processo, transforma a si mesmo. No entendimento de Max,

“a natureza é o corpo inorgânico do homem – isto é, a natureza, na medida em que ela própria não é o corpo humano. ‘O homem vive na natureza’ significa que a natureza é o seu corpo, com o qual ele deve permanecer em contínuo intercurso se não quiser morrer. Que a vida física e espiritual do homem está vinculada à natureza significa, simplesmente, que a natureza está vinculada a si mesma, pois o homem é parte da natureza”. (p. 23)

Dessa forma, da transformação da natureza decorrente das ações humanas, surgem os problemas ambientais que são questões sociais fundamentais nos dias de hoje.

Se contemplássemos nosso pensar, poderíamos deliberadamente alterar o nosso comportamento e nossos valores, pois, essa possibilidade só pode ser concretizada pela deliberação livre de nossa observação pensante, ou seja, pelo exercício pleno de nosso elemento mais característico: o conhecimento.

Segundo Greuel,

“usamos sempre o pensar, mas não o contemplamos. Ele é o nosso fiel instrumento de compreensão das coisas, porém sem ser jamais contemplado em si. (p. 25)

Entende-se por epistemologia filosófica o conhecimento das condições, dos processos e dos limites por meio dos quais o conhecimento é construído, em suas mais variadas modalidades, do mais simples ao mais sofisticado (conhecer como se dá o conhecimento).

Considerando que o conhecimento é o elemento processual característico fundamental da humanidade, torna-se possível lidar com diversas formas e tipos de conhecimentos.

Formas de conhecimento:

- modalidade intuitiva: contato sensorial do sujeito com o objeto (intuição sensível → intuição ideal: conhecimento do real;

- conhecimento discursivo: obtido por meio do raciocínio. É um recurso oposto ao da intuição. É conquistado por um processo de compreensões sucessivas e sequenciais, levando o sujeito à essência do objeto do conhecimento.

- conhecimento compreensivo: entendimento referente às diversas expressões do espírito humano (exteriorizados sob as formas gestos, linguagens, símbolos).

Tipos de conhecimento:

Conhecer é representar o real, é interpretar o mundo dos fenômenos. Tipos principais: empírico, mítico, teológico, filosófico e científico.

Conhecimento Empírico: pertence ao âmbito do senso comum, ou seja, a interpretação do mundo é obtida por meio da experiência, não há intencionalidade, discussão ou questionamento prévio. Seria mais manifesto pelo inconsciente do que pelo consciente, sendo mais vivenciado do que propriamente conhecido, no sentido da atividade cognitiva.

Conhecimento Mítico: característico dos povos primitivos baseado na tradição (lendas contadas pelos poetas) que se constitui por meio de uma fantasia do mundo real, uma crença dotada de poder explicativo limitado, não reflexivo, dogmático. Explica o mundo pondo em cena seres, deuses (politeísta) e heróis. Não há diferença ontológica entre coisas e pessoas (coisas são pessoas e pessoas são coisas). Procura a adesão psicológica dos indivíduos. É assistemático e ametódico (desordenado). Cada época, inclusive a moderna, possui seus mitos e eles constituem forças fundadoras que movem a história humana. Advém da necessidade que o homem tem de dar soluções a seus problemas ontológicos (próprios, existenciais).

Conhecimento teológico: relativo à fé. Dotado de religiosidade, não dependeria das especulações humanas, mas de uma experiência pessoal de vínculo com a fé. Comportamento coletivo, público, mantido numa tradição. Tende a se estruturar numa instituição, igreja. Embora dogmático, é um conhecimento sistemático (ordenado, coerente). Constituiria aquele conteúdo de verdades a que o ser humano chega, não com o auxilio da inteligência, mas, especialmente, por meio da aceitação (fé) do que é chamado de Revelação Divina, conforme os livros sagrados (doutrinas). A religião reduz a hostilidade do real (esforço, luta, trabalho). Deus é o que convém supor para escapar do desespero. O conhecimento teológico é monoteísta.

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