O Manual de Ética

EXERCÍCIOS DOMICILIARES – ÉTICA E CIDADANIA

Nome: Daiane Oliveira de Jesus

Curso: CIÊNCIAS CONTABEIS                                                             Data:   02/11/2017.

Título: MANUAL DE ÉTICA: Questões de ética teórica e aplicada

Autor: João Carlos Brum Torres

Ética, moral, direito e política.

Moral comum privada, bem comum e virtude política em perspectiva histórica.

Para os gregos e romanos não havia distinção entre bem comum e bem privado, pois ambas formavam a política, ou seja, a virtude política consistia na excelência de suas ações e caráter, bem como indivíduos justos, realizados e felizes. O que resultava bons homens aptos a exercer responsabilidades públicas, “o que é bem para o indivíduo o é também para a cidade” (Aristóteles).

As lições da filosofia política clássica e o programa de moralização dos príncipes da idade média.

As virtudes eram consideradas indispensáveis para a educação moral dos governantes na antiguidade, como a fé, a humildade, a castidade, a piedade, o amor, virtudes estas advindas do ideário cristão, acrescidos de excelências clássicas, como a prudência, a temperança, a coragem, e a justiça, conjuntamente com as antigas qualidades propriamente políticas, como a liberdade, a magnificência, a clemencia e a palavra honrada.

O corte de Maquiavel: uma nova concepção de política.

Maquiavel traz uma nova concepção de cultura política, derivada das exigências impostas pela conquista e preservação do mando do soberano, que é a razão de ser de todo poder político, como a proteção e promoção dos interesses da comunidade sobre a qual ele, o soberano, exerce. Propunha uma ética própria do homem de Estado, diferente da moral privada, interpretada por muitos, a primeira, como uma antiética. Pois para ele a única maneira de obter uma vida coletiva segura e próspera era ter um poder político interna e externamente forte, manter o equilíbrio, para a ordem interna, a justiça e a prosperidade na vida dos povos. “necessário a um príncipe que deseja conservar-se no poder aprender a não ser bom, e sê-lo e não sê-lo conforme a necessidade” (Maquiavel, O Príncipe).

O direito como ponte entre a ética e a política.

O direito resguarda o vínculo da política com a moralidade, limitando o poder do estado e protegendo os menos abastados.

As lições do constitucionalismo inglês.

A mais importante das contribuições do direito inglês foi o estabelecimento do estado de direito, com a divisão dos poderes do Estado com intuito de dificultar os abusos de poder, preservando a liberdade dos ingleses.

As declarações dos direitos.

As declarações dos direitos fazem ponte entre a ética e a política das monarquias do antigo regime, estabelecendo: ... a liberdade individual definida como o direito de ir e vir, ... e de agir como se quiser sob a condição de não prejudicar a ninguém, ... entre outros, mas que não era em absoluto garantida, para dar proteção jurídica aos indivíduos mais desfavorecidos.

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