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O Mito Da Caverna

Tese: O Mito Da Caverna. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/11/2014  •  Tese  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  284 Visualizações

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Texto 9 - Mudanças e tempo atual

É Platão quem nos dá uma idéia magnífica sobre a questão da ordem implícita e explícita no seu célebre "Mito

da Caverna" que se encontra no centro do Diálogo A República. O trabalho do Coach ISOR® tem como

premissa a ampliação constante dos campos mentais, e a disposição para o olhar profundo sobre a vida.

O Mito da Caverna

Vejamos o que nos diz Platão, através da boca de Sócrates:

Imaginemos homens que vivam numa caverna cuja entrada se abre para a luz em toda a sua

largura, com um amplo saguão de acesso. Imaginemos que esta caverna seja habitada, e seus habitantes

tenham as pernas e o pescoço amarrados de tal modo que não possam mudar de posição e tenham de

olhar apenas para o fundo da caverna, onde há uma parede. Imaginemos ainda que, bem em frente da

entrada da caverna, exista um pequeno muro da altura de um homem e que, por trás desse muro, se

movam homens carregando sobre os ombros estátuas trabalhadas em pedra e madeira, representando os

mais diversos tipos de coisas. Imaginemos também que, por lá, no alto, brilhe o sol. Finalmente,

imaginemos que a caverna produza ecos e que os homens que passam por trás do muro estejam falando

de modo que suas vozes ecoem no fundo da caverna.

Se fosse assim, certamente os habitantes da caverna nada poderiam ver além das sombras das

pequenas estátuas projetadas no fundo da caverna e ouviriam apenas o eco das vozes. Entretanto, por

nunca terem visto outra coisa, eles acreditariam que aquelas sombras, que eram cópias imperfeitas de

objetos reais, eram a única e verdadeira realidade e que o eco das vozes seriam o som real das vozes

emitidas pelas sombras.

Suponhamos, agora, que um daqueles habitantes consiga se soltar das correntes que o prendem.

Com muita dificuldade e sentindo-se freqüentemente tonto, ele se voltaria para a luz e começaria a subir

até a entrada da caverna. Com muita dificuldade e sentindo-se perdido, ele começaria a se habituar à nova

visão com a qual se deparava. Habituando os olhos e os ouvidos, ele veria as estatuetas moverem-se por

sobre o muro e, após formular inúmeras hipóteses, por fim compreenderia que elas possuem mais

detalhes e são muito mais belas que as sombras que antes via na caverna, e que agora lhes parece algo

irreal ou limitado.

Suponhamos que alguém o traga para o outro lado do muro. Primeiramente ele ficaria ofuscado e

amedrontado

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