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O Mundo Como Representação

Por:   •  27/10/2018  •  Resenha  •  773 Palavras (4 Páginas)  •  625 Visualizações

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O MUNDO COMO REPRESENTAÇÃO

Resenha. Critica – Mário Manuel de Oliveira Vilela

NOVO HAMBURGO

Chartier elucida a historicidade da disciplina de história como algo sadio, apesar de suas inverosimilhanças motivadas de e por antigas alianças com outras disciplinas, [que atualmente são nomeadas de disciplinas auxiliares] a historiografia é considerada como algo experienciado.

Após a escola dos Annales alguns fatores históricos e culturais que antes não eram relevantes foram colocados à prova como algo original. Nada poderia ser refutado ou tinha fiabilidade sem que existissem provas escritas. Foi então que as disciplinas auxiliares como; as antropológicas, sociológicas, ajudaram neste novo método de análise.

A História das mentalidades e novos objetos ficaram caracterizados como uma pesquisa da cultura, que tem como propósito estudar o popular, o que não foi descrito, esquecido ou excluído por uma sociedade que dava ênfase uma camada social mais favorecida. A intenção foi articular uma construção renovada, retomando a uma segurança com as disciplinas que antes dos Annales lhes ofereciam uma ameaça.

No século XX aproximadamente nos anos de 1980 a história conhecia uma ‘’guinada critica’’ “crise das ciências sociais” ‘’crise geral’’ que ocorreu devido ao reflexo do Marxismo, não tendo comprometido a sociologia e a etnologia, entretanto resultou em deslocamentos como meio de renuncia e modificações do trabalho histórico – não foram ‘’produzidas’’ por uma “crise geral das ciências sociais” ou alteração de paradigma, mas por pesquisas práticas e meios de articular culturas como um todo.

Esse pressuposto Braudeliano no qual a História global, que outrora era considerada para os historiadores, era um fato inibidor por conta da generalização e ser relatada de maneira hierarquizada, passa a entender e interpretar diferentes repartes sociais retomando o Annales e a sociologia Durkheimiana, enfatizando o individual das regionalidades.

Importa destacar que esse período da história demonstra que não é possível somente através de objetos conceber os atos culturais, pois uma sociedade é distribuída por diversas atribuições, visões diferenciadas e classes sociais.

Com a chegada da modernidade as informações impressas modificam a forma de pensamentos e em consequência as relações de poder, precisando as práticas sociais e históricas de maneira mais diversificada, com diversas representações escritas pelos próprios indivíduos, determinando vários tipos de pesquisas, associando técnicas de análises, referentes às disciplinas no sentido macro da história sociocultural, articulando a interdisciplinaridade e efetivando esta aliança entre elas.

A história sociocultural colheu seu firmamento nas colocações culturais, tendo como referencia o reconhecimento das diferenças e desigualdades, não se limitando somente a ver ou ler, mas redescobrindo procedimentos e hábitos que foram esquecidos, através das pesquisas detetar discursos falsos que alimentavam os objetivos estruturais de outrora, para se reconstruir tais colocações como verdadeiramente ocorreram.

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