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O Muro - A infância de um chefe

Por:   •  16/6/2017  •  Resenha  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  249 Visualizações

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O muro – A infância de um chefe

SARTRE, Jean-Paul. O muro. Coleção 50 anos. 1. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015. 176p

        Jean-Paul Sartre é um filósofo, escritor e crítico francês conhecido como representante do existencialismo. Nasceu em Paris no ano de 1905, defendia que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Artista militante, ele apoiou causas políticas de esquerda na vida e nas obras e recusou-se a receber o Nobel de Literatura de 1964. Sartre afirmava e defendia que o homem é responsável e livre por tudo que está à sua volta.

        “O muro” é uma das obras de Jean Paul Sartre que contém seis contos. A infância de um chefe é o último conto que apresenta a história de Lucien Fleurier, um francês que nasceu em uma típica família burguesa antes de iniciar a Primeira Guerra Mundial, porém não existe nenhum relato de datas específicas, isso faz com que o conto se prenda em torno das visões de Lucien. Sua rotina é marcada pelos eventos sociais e pela perspectiva de, um dia assumir o lugar do pai nos negócios da família.

        No início do conto, há uma confusão na qual uma amiga da mãe de Lucien o confunde com uma menina por estar vestido de anjo. Isso, leva a Lucien a indagar se ele é na verdade um garoto ou se seria uma menina mesmo sem sabr realmente quais seriam as diferenças entre eles apenas pelos trajes. Depois da sua mãe contar a história de Chapeuzinho Vermelho, Lucien perguntou para ela como era ter sido menina e ao ser respondido, não acredita nas palavras proferidas por sua mãe e ficou se perguntando como teria sido sua mãe vestida de menino e usando calças relacionando a diferenças dos sexos apenas aos trajes. Em um Natal, Lucien vê seus pais colocando presentes na chaminé e na manhã seguinte disseram que havia sido Papai Noel e Lucien fingiu acreditar, assim, passou a desconfiar de seus pais acreditando que eles não eram seus pais. O menino então, passa a brincar de órfão.  

        Lucien senta próximo a uma árvore e conversa com ela, ao perceber que a árvore não responde, chama a árvore de “burra” e sem qualquer resposta da árvore começa a chorar, pois esperava que a árvore fizesse como sua mãe que quando ele a elogiava ela se mostrava carinhosa e ao ser insultada se entristecia e chorava. Durante um passeio ao ser questionado sobre o nome de algumas plantas, Lucien diz que não são nada e portanto não possuem nome.

        Com o passar do tempo, Lucien vai se tornando uma pessoa isolada e nota que os adultos se preocupam cada vez menos com ele. Em um dado momento, Lucien fica confuso em relação ao amor que sentia pelos pais, porque os ama durante a noite e ao amanhacer se esquece de tudo. Passa a andar e dizer no tom de voz mais elevado que gostava dos dois na tentativa de converser a si mesmo, porém mais tarde passa a sentir culpa, afinal, os filhos tem o dever de amar os pais e o “Nosso Senhor”, ouve e vê tudo. Lucien passou a criar estratégia para perssuadir o “Nosso Senhor e quando pensamentos indesejados apareciam, ele precisava pronunciar a palavra que fazeia com que o “Nosso Senhor” esquecesse de tudo o que havia escutado ou visto.

        Após um visita de Lucien a fábrica do seu pai ele decide se tornar um chefe. Ao perguntar sobre a possibilidade de ser chefe ao seu pai, recebe a aprovação so seu pai que diz que foi para isso que Luicien foi concebido. Com esse objetivo em mente ele adotou posturas que vão contribuir para que ele se torne um chefe. Em um dado momento ele se recusou a ter um caso com a empregada da casa, Berthe, por pensar que esse relacionamento faria com que sua reputação fosse abalada, sendo assim, um impedimento para que ele se tornasse um chefe.

        No banheiro da escola vê uma descrição na qual o chamavam de grande aspargo por ter um tamanho maior do que os outros colegas, o que faz com que Lucien fique aborrecido quando os colegas olhavam para ele então, surgem fantasias em que ele imagina estar sendo sempre observado pelos colegas e até se posicionava de forma a melhor se mostrar a eles.

        A família Fleurier recebe o primo de Lucien, Riri, que era uma garoto não muito inteligente com o qual Lucien conviveu durante a infância fazendo com que ele acredite não existir. Durante uma conversa com o seu professor, Babouin, Lucien pergunta se existe a possibilidade de ninguém existir e o professor responde dizendo que se existe a dúvida da própria existência, logo, o questionador existe.

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