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O Príncipe - Maquiavel

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Por:   •  3/11/2014  •  6.805 Palavras (28 Páginas)  •  375 Visualizações

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"O PRÍNCIPE" DE MAQUIAVEL - ANÁLISE POR CAPÍTULOS

Postado por Camila Agulhari às 13:15

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Marcadores: Ciência Política, Resumos de Obras

CAPÍTULO I

• todos os Estados já existentes ou foram monarquias ou repúblicas. Tais monarquias, ou são hereditárias ou são fundadas recentemente. As monarquias novas podem o ser de todo, ou podem ser uma junção das mesmas a um domínio hereditário de um príncipe, que anexa tal Estado ao seu recém-criado. A particularidade dos Estados anexados é que estavam habituados à determinado modo de governo, ou eram Estados livres.

CAPÍTULO II

• o seguinte capítulo discorre sobre a dificuldade em manter Estados hereditários habituados a outra família reinante, mas relata que dificuldade maior é proveniente das novas monarquias, e que pra evitar problemas nestas deve-se evitar transgredir os costumes tradicionais das mesmas e adaptar-se às circunstâncias que porventura surgirem;

• um soberano legítimo que não ofende seus governados e que não tem defeitos extraordinários que faça com que o povo lhe odeie, naturalmente é mais querido.

CAPÍTULO III

• os homens mudam de governantes esperando melhorias e muitas vezes pegam em armas contra os governantes, o que faz com que o mesmo cause injúrias aos seus súditos, fazendo assim, inimigos, e perdendo a amizade dos que o ajudaram na conquista do poder, pois suas expectativas não foram superadas. Nesse caso, o governante das monarquias mistas sempre precisará de apoio e favor dos habitantes de um território para poder dominá-lo, por mais poderoso que seja seu exército;

• um território perdido ou roubado, quando reconquistado pelo monarca dificilmente se perderá novamente; a rebelião fará com que o monarca fortaleça sua posição, puna os rebeldes, revigore seus pontos fracos e desmascare os suspeitos;

• os Estados anexados à outros podem ser da mesma nacionalidade ou língua, ou não. Se a nacionalidade for a mesmas, a dominação será mais fácil, principalmente se o Estado não estiver habituado à liberdade: extinguindo-se a família dominadora anterior, o domínio do atual monarca será seguro. Quando a língua for diferente, desde que o novo monarca mantenha os costumes daquele povo, ele o aceitará tranquilamente;

• para manter um território nas condições acima, o governante deve, portanto, extinguir os antigos governadores e realizar a manutenção das leis e dos tributos;

• ao conquistar uma província com leis, costumes e língua diferentes há maiores dificuldades, e vencer fica mais difícil. Há três meios seguros de obter sucesso na dominação segundo essas características:

1. fixação da residência do monarca no local que ele deseja dominar, estando assim sempre presente para notar os problemas e rapidamente corrigi-los. Sua presença também inibirá a intenção de outras autoridades de tirá-lo do poder e despojar sua província, pois seus súditos caso tenham reclamações podem recorrer diretamente a ele. Qualquer potência que queira invadir o território terá menos disposição para tal;

2. instalação de colônias em um ou mais locais que seja posição chave no território: elas custarão pouco ao príncipe e ele precisará prejudicar apenas aquelas terra que forem tomadas para alojar os colonos. As reclamações dos pobres retirados desses locais não poderão lhe fazer mal, e o restante da população nada fará contra o príncipe por medo de ter seus bens e terras retirados;

3. o governante de um território estrangeiro deve liderar e defender os vizinhos menos poderosos e debilitar os mais fortes, para evitar a invasão de outros governantes tão fortes quanto ele em seu território.

• é preciso sempre ou tratar bem os homens, ou aniquilá-los: eles se vingarão de agressões graves, logo, só se deve injuriar aqueles que sabe-se que não terão sucesso em sua vingança;

• a prudência é imprescindível ao bom príncipe, que saberá reconhecer de longe os males que virão e curá-los. Quando os males se acumulam por falta de conhecimento do monarca, não há remédios que possam estancá-los;

• o desejo de conquista é natural e comum: os que obtém êxitos são louvados e jamais criticados; os que não têm condições de conquistar mas querem isso a todo custo, cometem um erro que deve ser discriminado: a divisão do Estado.

• o Rei Luís XII da França cometeu cinco erros que os monarcas devem evitar:

 esmagou Estados menos poderosos;

 aumentou o poder de um Estado já poderoso;

 trouxe à Itália um estrangeiro de grande poder;

 não passou a residir no território conquistado;

 não instalou nele qualquer colônias

• tais erros poderiam não tê-lo prejudicado, mas ele cometeu mais um: se apoderou do território dos venezianos, contribuindo para o fortalecimento da Igreja. Se não tivesse trazido os espanhóis à Itália, seria preciso reduzir os venezianos, mas nesse caso, não deveria ter consentido com sua ruína;

• o cardeal de Ruão explica que os italianos não compreendiam a guerra, e os franceses tampouco compreendiam a política: se entendessem desta, jamais teriam permitido o fortalecimento da Igreja: “quem cria o poder de outrem se arruína, pois esse poder se origina ou na astúcia ou na força e ambas são suspeitas a quem se torna poderoso”.

CAPÍTULO IV

os reinos têm sido governados de duas formas:

• por um príncipe e seus ministros, que o ajudam a administrar o país sob sua graça e licença;

• por um príncipe e vários barões, cuja posição se explica pela antiguidade da própria família e não por um favor do soberano;

• nos Estados governados por um príncipe e seus ministros o monarca tem maior autoridade: nenhuma pessoa é tida como superior; nos Estados governados por um príncipe e seus barões, eles têm prerrogativas, de que o rei não pode privá-los sem perigo para si.

• o país com um príncipe e seus ministros é mais difícil

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