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O Príncipe: Maquiavel

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Por:   •  3/11/2014  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  344 Visualizações

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Maquiavel, pensador renascentista, pode ser tido como o fundador da política moderna. Seu pensamento seria de fato inusitado para a época em que vivera, dando início a um novo modo de conduzir o homem a pensar sua história na política e na sociedade.

Para isto procurou levar o homem a opor-se ao sistema de tradições, sejam elas filosóficas ou teóricas que orientavam os pensadores da antiga política e mostrou ao homem uma nova forma de pensar, um pensar ao seu modo, e que seria, a partir daí, a base da estrutura política moderna.

Dentre as suas contribuições uma, das obras que mais ressaiu sua concepção política de poder – que poderíamos pensar até ser demasiada tendenciosa – foi seu escrito O Príncipe, onde ele faz a exposição e explanação destas diversas formas de poder, sobretudo daquela que, ainda que subjugue o homem e o faça escravo de outrem, deve ser manifestada a presença do “poder”.

Em primeiro lugar limito-me a dizer que a figura do “príncipe” não era outra senão aquela que possuía o poder; que dominava. Isto porque seu escrito dirigia-se sobretudo a estes que até então dominavam no poderio da monarquia. Estes deveriam ser homens de virtude (virtú), seres astutos e capacitados para assegurarem o poder e jamais levarem em conta quaisquer sentimentos de piedade. Para garantir a segurança e o bem estar de seus súditos, além de sua manutenção no poder, deverá fazer uso tanto das suas virtudes quanto dos seus vícios, conforme a necessidade. Mesmo que para isto seja tido como miserável. Pois, agindo com parcimônia terá o suficiente para defender-se dos inimigos. Desta feita, cria-se um momento emblemático, onde são expostas ideologias metódicas de uma realidade que viria a embaçar o cenário político da época atingindo mesmo a sociedade hodierna.

Segundo ele o príncipe não deve medir esforços para se manter no poder. Assim como ele fizera, também recomenda àqueles que o lerem que sejam independentes da religião, que quebrem os valores éticos e morais e que não se atenham à ordem natural, mas que usem de todos os artifícios para que o poder não seja perdido e que possam dominar sem nenhum outro poder que os domine. Maquiavel, não somente sendo censurado pela Igreja, mas em sua própria fundamentação já manifesta-se um sedento e cego pelo poderio. Embora se consiga, mas, é de grande dificuldade arrancar do homem os valores que carrega consigo – se justos e honestos. Ninguém pode forjar no homem o que lhe é inerente, e se tende a crescer, cresce com aquilo que tivera como base.

Uma frase que perpassa todo o livro e seria um resumo de seu pensamento é: “Os fins justificam os meios”. Com isto ele quer ressaltar que os meios são lícitos, quaisquer que sejam, se forem para manter o poder e a autoridade. Nenhuma virtude se mantém, para Maquiavel em sua concepção de virtude, se está em posição impar os sentimentos de compaixão ou a religião. O homem virtuoso é aquele que sabe dominar e jamais perde o poder.

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