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O Que é Dialética - Leandro Konder

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Por:   •  16/1/2015  •  1.041 Palavras (5 Páginas)  •  376 Visualizações

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O que é dialética - Leandro Konder

O autor inicia a sua obra fazendo uma abordagem histórica da dialética. Inicialmente a dialética era considerada como a arte do diálogo, posteriormente foi considerada como a arte que no diálogo demonstra-se uma tese através da argumentação, diferenciando e determinando atentamente os conceitos envolvidos. De maneira geral independentemente das intenções dos filósofos, a concepção metafísica prevaleceu, ao longo da historia por que correspondia nas sociedades divinas em classe, aos interesses das classes dominantes, sempre preocupadas em organizar duradouramente o que já esta funcionando, sempre entesado em “amarar” bem tato os valores e conceitos como as instituições existentes, para impedir que os homens cedam à tentação de querer mudar o regime social vigente. Hagel percebeu que o trabalho é a mola que impulsiona o desenvolvimento humano é no trabalho que o homem se produz a si mesmo; o trabalho é núcleo aparte do qual pode ser compreendida as formas complicadas da atividade criadora do sujeito humano.

A partir da divisão social do trabalho, a humanidade passava ater uma dificuldade bem maior para pensar os seus próprios problemas e para encará-los de um anglo mais amplamente universal: mesmo quando eram sinceros, os indivíduos se deixavam influenciar pelo ponto de vista do explorados do trabalho alheio, pela perspectiva parcial inevitável das classes sociais. O agravamento da alienação do trabalho sob o capitalismo, contudo, não afeta apenas os operários; os capitalistas também são atingidos.

Para a dialética marxista, é totalizante e atividade humana, em geral, é um processo de totalização, que nunca alcançara uma etapa definitiva e acabada. As lutas de classes assumem formas extraordinariamente variadas: as vezes são fáceis de serem reconhecidas, são mais ou menus diretas, as vezes com tudo elas se tornam extremamente complexas e não cabem em interpretações simples. Há totalidades mais abrangentes e totalidades menus abrangentes: a menu abrange, é claro, fazem partes das outras. A menor ou a maior abrangência de uma totalidade depende do nível de generalização do pensamento e dos objetivos concretos do homem em casa situação dada. Aristóteles considerava Zênon de Eléa como o fundador da dialética, outros consideram Sócrates. Na Idade Moderna ela é tida como o modo de pensarmos nas contradições, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e em constante transformação. Partindo desse conceito podemos ter como o principal pensador dialético da Grécia Antiga, Heráclito de Éfeso. Que negava qualquer estabilidade do ser, afirmando que tudo existe em constante mudança e que o conflito é o pai e rei de todas as coisas. Em contraposição, Parmênides pregava que o movimento era um fenômeno que ocorria somente na superfície do ser e que sua essência

continuava sempre a mesma, e foi esse pensamento que predominou por muito tempo na Grécia. Segundo Konder, apesar de enfraquecida, a dialética continuou viva graças a contribuições de grandes filósofos como Aristóteles e o seu conceito de ato e potência. Somente após o Renascimento é que a dialética pôde se desenvolver significativamente.

Para trabalhar dialeticamente com o conceito de totalidade, é muito importante sabermos qual é o nível de totalização exigido pelo conjunto com que estamos nos referindo, é muito importante também, que a totalidade é apenas um momento de um processo de totalização. Diderot e Rousseau foram os pensadores que mais contribuíram com a dialética no século XIII, e chegaram a ser considerados como “duas forças de desordem”. No final do século XIII temos Kant e seu conceito de “razão pura”, no qual afirmava que o centro do pensamento humano deveria refletir sobre a natureza e limites do conhecimento humano e que nessa reflexão existiam certas contradições que nunca

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