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O Sócrates e os Sofistas

Por:   •  4/7/2020  •  Artigo  •  924 Palavras (4 Páginas)  •  191 Visualizações

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Sócrates e os Sofistas

Entre os atenienses era importante dominar a arte de falar bem, a “retórica”.  Com isso, um grupo de mestres e filósofos itinerantes, que percorrem as cidades-estados, eram pessoas versadas em determinados assuntos, ganhavam a vida fornecendo aos cidadãos seus ensinamentos, suas habilidades, suas técnicas, se denominavam “sofistas”, sendo a uma Paideia, um ensinamento, uma formação pela qual eram responsáveis na forma de preparação do cidadão para participação na vida política.

Tinham um elemento comum com os filósofos naturais, eram críticos a mitologia tradicional, rejeitavam especulações filosóficas desnecessárias, mesmo que houvesse respostas para muitas questões filosóficas, ninguém jamais seria capaz de encontrar respostas realmente seguras e definitivas para os mistérios da natureza e do universo. Este ponto de vista seria conhecido na filosofia como ceticismo. Os sofistas resolveram, então, dedicar-se à questão do homem e de seu lugar na sociedade.

Os principais sofistas foram Protágoras de Abdera (490 – 421 a.C.), tendo como afirmativa:

O homem é a medida de todas as coisas”. Com isto ele queria dizer que o certo e o errado, o bem e o mal sempre tinham de ser avaliados em relação às necessidades do homem. Quando perguntado se acreditava nos deuses gregos, dizia: “Dos deuses nada posso dizer de concreto […] pois nesse particular são muitas as coisas que ocultam o saber: a obscuridade do assunto e a brevidade da vida humana”. Obs. colocar essa parte como citação como no artigo da professora e colocar uma nota no rodapé inscrito: O Mundo de Sofia, Jostein Gaarder, pag. 78.;

Górgias de Leontinos (487 – 380 a.C.), foi considerado um dos maiores e principais mestres da retórica de sua época; Pródicos, que teria sido inclusive o mestre de Sócrates; embora tenham existido muitos outros dos quais conhecemos pouco mais do que os nomes.

Os sofistas incitaram inflamadas discussões na sociedade de Atenas quando afirmaram que não havia normas absolutas para o certo e o errado. Ao contrário deles, Sócrates tentou mostrar que algumas normas são realmente absolutas e de validade universal.

Sócrates (470 – 399 a.C.), nasceu em Atenas, onde terminou seus estudos, adquirindo seu estilo de vida e pensamento nesta cidade. Somente havia saído dela para cumprir as obrigações militares, realizava seus trabalhos em locais públicos, sobretudo praças, mercados e ruas, onde tinha o hábito de debater e dialogar com os seus discípulos e cidadãos, bem como com seus adversários teóricos e políticos, os sofistas. É neles que vamos encontrar a visão socrática do que é filosofar. Desde jovem ficou conhecido pela sua coragem e pelo seu intelecto.

Vázquez (1997, p.231) esclarece com propriedade:

Resumindo, para Sócrates, bondade, conhecimento e felicidade se entrelaçam estreitamente. O homem age retamente quando conhece o bem e, conhecendo-o, não pode deixar de praticá-lo; por outro lado, aspirando ao bem, sente-se dono de si mesmo e, por conseguinte, é feliz.

Virtude é sabedoria (sofia) e conhecimento. Já o vício é o resultado da ignorância. O saber fundamental é o saber a respeito do homem. Sobre essa ideia, o pensador teria dito suas frases mais conhecidas como: “conhece-te a ti mesmo” e “sei que nada sei”. Tinha como método, a maiêutica, a arte de fazer o parto, uma analogia com o ofício da sua mãe, que era parteira, se considerava um parteiro, mas de ideias, ele ajudava as pessoas a “parir” uma opinião própria, mais acertada, pois o conhecimento verdadeiro tem de vir de dentro e não pode se obter “espremendo-se” os outros.

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