AUGUSTE COMTE - DURKHAIM - POSITIVISMO

AUGUSTE COMTE

Comte é considerado o pai da sociologia, por ter usado esse termo pela primeira vez em 1839, por ter vivido em uma época tumultuada ele procurou uma resposta em meio a tudo isso e criou o que chamou de positivismo, a filosofia positivista estava preocupada em organizar a realidade e não a modificar.

Na educação o positivismo prega a ordem, a disciplina, a obediência e a hierarquia, sendo essa a função primordial da escola, tudo dentro de um sistema bem estruturado das ciências humanas.

O positivismo pregava a cientifização do pensamento e do estudo humano, visando a obtenção de resultados objetivos e ligado ao que é correto. Os seguidores desse pensamento seguem uma linha de neutralidade, onde a ideia do autor deve permanecer separada do mesmo, pois o conhecimento se explica por si só.

A corrente positivista está fortemente ligada ao campo filosófico, tendo um caráter concreto dentro do estudo das ciências, negando tudo que esteja ligado ao teológico e metafísico, crendo somente no que o homem é capaz de observar. Os fatos devem ser observados e discutidos.

ÉMILE DURKHEIM

Considerado por muitos como fundador das Ciências Sociais, o francês Émile Durkheim buscava uma ciência que possibilitasse o entendimento dos comportamentos coletivos, explicando elementos capazes de manter coesa a nova sociedade que ia se configurando após a revolução industrial e a revolução francesa.

Ele determina o fato social como objeto central de investigação, cujo qual exerce uma força sobre os indivíduos, com o seu pensamento positivista Durkheim defende que é possível corrigir problemas de ordem social pela organização das mesmas, sendo para ele o estado um mantenedor da divisão de trabalho, capaz de agir sobre a sociedade, sendo a educação a chave para preparar o individuo e integra-lo na sociedade, tendo o individuo valor se atual e é útil para a sociedade.

Para Durkheim em cada aluno existem dois seres inseparáveis, o jovem brito, o sujeito, formado pelos estados mentais de cada pessoa, e o segundo são as ideias que exprimem dentro da sociedade da qual fazem parte.

Para ele a educação é a socialização da geração jovem com a geração adulta, e quanto mais eficiente for esse processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade.

Nessa concepção durkheimiana (funcionalista) o individuo é moldado pela sociedade, ou seja, as consciências individuais são formadas pelo meio social, onde o individuo absorve e assimila uma série de normas e princípios do meio social onde está inserido, o homem é mais do que o formador da sociedade, é um produto dela. Essa ideia transforma a educação em um bem social.

KARL MARX

Para Marx a educação é um objeto de pesquisa que está inserida numa sociedade com luta de classes, destacando que ele não elaborou uma teoria  da educação como outros pensadores.

A teoria social de Marx busca analisar as razões de a sociedade capitalista gerar a miséria e o empobrecimento de massas em detrimento do benefício de uma elite detentora do poder político, econômico e cultural.

Para Marx o homem é o agente transformador da realidade, sendo necessário primeiro mudar os homens e a sua consciência, para só depois mudar as circunstâncias. Nesse contexto o indivíduo exerce o principal papel na construção da nova sociedade.