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O nascimento da filosofia política

Seminário: O nascimento da filosofia política. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/4/2014  •  Seminário  •  546 Palavras (3 Páginas)  •  374 Visualizações

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Unidade 1 – O Nascimento da Filosofia Política

1.3. Ética e política na Antiguidade: Platão e Aristóteles (Parte 2)

Pontos da aula:

• O indivíduo pensado a partir da pólis no horizonte da relação indissolúvel entre ética e política;

• O conceito plurívoco de liberdade na Antiguidade: 1. Autarkeia (autossuficiência/independência); 2 - Proairesis (deliberação/livre escolha) ; 3 - Autonomia ( liberdade perante a lei e os costumes); 4 - Isegoria (liberdade de expressão/fala livremente em público);

• Aristóteles: a) Eudemonia e o conceito de animal político; b) a liberdade como proairesis e a phronesis; c) a virtude pelo hábito como autossuficiência (autarkeia); d) equidade e autonomia.

Aplicação Prática Teórica

O aluno deverá consultar seu material didático a fim de responder ao seguinte caso concreto:

Caso 1 – Michael Sandel: "A política precisa se abrir à religião"

O professor de filosofia em Harvard diz que os princípios e a moral são bem-vindos ao debate público – mesmo que tenham origem na fé.

MARCOS CORONATO

A sociedade brasileira se acomodou perigosamente a uma ideia: quem não pode pagar um colégio particular não tem como garantir aos filhos educação de qualidade. Convivemos com situações variadas em que o dinheiro manda: com ele, é possível eleger políticos, passar à frente da fila em parques de diversões e até adquirir o direito de emitir poluentes no ar comprando créditos de carbono. O fenômeno não é só brasileiro. Em diversos países, ricos e pobres, experimentam-se os limites do poder do dinheiro para que caçadores possam caçar, crianças sejam incentivadas a ler mais e pacientes consigam atendimento médico decente. Um dos filósofos mais populares do mundo, o americano Michael Sandel, acha que estamos indo rápido demais.

Sandel, um filósofo de fala pausada, virou celebridade por causa da repercussão de seu curso “Justiça”, à disposição na internet. Em seu livro mais recente, O que o dinheiro não compra (Editora Civilização Brasileira), Sandel defende um resgate dos princípios e das convicções morais diante da lógica de mercado, em contraponto aos que pregam soluções técnicas e ênfase apenas nos resultados. Nessa defesa, faz propostas polêmicas, como acolher no debate público as convicções religiosas.

ÉPOCA – O cidadão comum precisa fazer escolhas sobre questões cada vez mais complicadas, relacionadas a economia, meio ambiente, saúde pública, tecnologia. A filosofia pode nos ajudar?

Michael Sandel – Sim, potencialmente. A filosofia pode contribuir com a cidadania da seguinte forma: ser um bom cidadão é mais do que votar no dia da eleição. O cidadão deve se manter informado sobre as questões públicas, debater com outros cidadãos sobre o bem comum, ajudá-los a formar as decisões deles. E o único jeito de deliberar sobre o bem da coletividade é encontrar, logo abaixo da superfície de nossas discordâncias políticas, os princípios importantes que temos em comum – justiça, equidade, liberdade,

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