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O que é Sociologia?

Por:   •  16/9/2017  •  Resenha  •  700 Palavras (3 Páginas)  •  180 Visualizações

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 MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Nova Cultural Brasiliense, 1986.

                O capítulo I, do livro em questão aborda acontecimentos relacionados ao advento da sociologia, bem como as ideias de pensadores acerca deste período, atrelado a importância dos mesmos diante deste marco revolucionário do século XVII.

                A sociologia surge no período de declínio do sistema feudal e da ascensão da burguesia (capitalismo), fortemente influenciada pela dupla revolução vivenciada naquele momento: a revolução industrial e francesa. Tais conflagrações modificaram não somente os meios de produção daquele período, entretanto, transformou, sobretudo a política, a disciplina da população e sua condição social.

                Diante deste confronto de interesses diversos intelectuais, perturbados com todos os acontecimentos e modificações experimentadas, conspiraram para efetuação de debates ideológicos em que se envolviam as correntes liberais, conservadoras e socialistas, nas quais objetivavam reformar drasticamente a sociedade daquele período. Logo, a sociologia nasce acima de tudo no intuito de compreender cientificamente as novas condições dispostas pela revolução industrial.

                Assim, a sociologia ocorre diante da percepção de mudança de pensamento coletivo, uma vez que gradativamente a sociedade renegava as explicações e/ou justificativas sobre o mundo somente sob a óptica etérea, todavia, debruçava-se diante da lógica racional.

Inspirados pelas reflexões de homens como Francis Bacon (*1561/+1626), Vico (*1668/+1744) e David Hume (*1711/+1776), (cuja ideia embasava-se, de modo amplo, a libertação do controle teológico e tradicional ao desfrute da formulação de novas atitudes intelectuais, ante fenômenos de investigação racional da sociedade), surge uma classe de filósofos, como o objetivo de transformar não somente as fontes de conhecimento arcaico e autoritário, mas transfazer a sociedade.

Os iluministas surgem em oposição aos princípios feudais, hostilizando as vantagens desta classe dominante, bem como as continências que impuseram aos interesses econômicos e políticos da burguesia. Seus principais objetivos eram apresentar que as normas exigidas sobre a população, o comércio, a religião, a família e a moral naquela época, eram irracionais e inoportunas, pois impediam coercitivamente a liberdade do homem.

Deste modo, o iluminismo foi mais do que um movimento sistemático. Foi, mormente, uma postura e uma mentalidade em comum, entre filósofos, matemáticos, literatas, físicos e intelectuais que buscaram a separação entre o poder da Igreja e do Estado, combatendo as superstições das sanções celestiais impostas pelo clero, e encorajando a emancipação e a liberdade do ser humano. Por isso, o principal ideal deste grupo foi estender o conhecimento crítico ao ser humano, para que através deste julgamento alcançassem o melhoramento da sociedade.

Os efeitos desta revolução foi sentido em todos os campos sociais, desde a estrutura econômica, cultural e religiosa. A grandiosidade deste evento é tão imensurável que mesmo após mais de duzentos anos, os diversos territórios e continentes continuam a estudá-lo, no intuito de interpretar a abrangência da realidade estabelecida.

O fato é que, o “estado de desorganização” instaurou-se e mesmo os cientistas mais objetivos e racionais buscaram refazer seus conceitos, a fim de compreender aquele momento.

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