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O que é ser homem

Por:   •  26/6/2017  •  Resenha  •  603 Palavras (3 Páginas)  •  159 Visualizações

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A concepção do que é o homem, de fato, passa por toda a história da sua própria existência. Os tempos onde a filosofia era a matriz do conhecimento, principalmente em ares helênicos, o conceito do homem sempre causou diversos debates, diante das formas e perspectivas pelas quais este ser era observado. Com o passar do tempo, a questão deixa de ser motivo de rodas de debates, mas não deixa de ser essencial para a própria existência e compreensão do que o homem, de fato, empreende, represente, significa e o quanto ele é fundamental para a existência das demais coisas que coabitam consigo na terra.

A autora, no capítulo um de seu livro acerca de temas recorrentes da filosofia, retrata o homem, inicialmente, a partir de uma variedade de fatores do cotidiano comum e tradicional de uma pessoa e, assim, usando a análise de discurso por meio da compreensão de léxicos usados, chega à realidade demonstrada com afinco pela sociedade, denotando algumas formas de preconceito e preconcebimento da verdade (anterior a uma reflexão mais profunda sobre a questão proposta). Dentre ela, o machismo, a suposta falta de astúcia e coragem para o sexo feminino (como se o “homem” se tratasse somente de pessoas do sexo masculino), a essência do ser humano, a compreensão sobre os seus instintos (comparados aos animais irracionais), dentre outros casos aplicados pela autora. Em síntese, a autora reforça o poder de construção de uma “realidade” por meio de pensamentos pré-moldadas de geração em geração. Com isso, ela deduz que cada um deve ter uma reflexão sobre si próprio, sobre o que é, qual o sentido da vida, dentre outros coisas. Outro ponto que se demonstra enorme divergência é o complemento do aspecto religioso quanto à concepção do homem, onde a natureza humana é vista como má, enquanto outra parte vê que o homem é o comandante de tudo que há em redor, bem como afirma ser o homem e seu caráter caído e mau.

A autora continua a sua reflexão se tratando do propósito básico do homem: maximizar o prazer e minimizar o sofrimento. Para isso, inicialmente ela faz a comparação com os demais animais existentes na natureza (irracionais), que vivem, aprendem, se desenvolvem e têm toda uma vida voltada para a simples execução do ordenamento biológico da espécie, ou seja, os animais vivem sob os seus instintos e tudo que fazem é sobre esta premissa. Porém, o homem, por ser racional, busca os seus instintos, mas adiciona a este os seus desejos pessoais de acordo com seus gostos e o interesse de se sobressair diante de toda e qualquer situação.

Ademais, a transformação de tudo aquilo que existe só é possível por causa da capacidade do homem de ultrapassar os limites de seu instinto natural e, por meio da racionalidade, construir uma realidade diferente, uma comunidade, uma sociedade, uma vida. Para isso, é preciso que cada humano se torne um homem, por meio da educação (incentivo à racionalidade). A autora traz alguns exemplos conhecidos para retratar o devido momento onde o ser humano passa de uma mera criatura para um homem, de fato. O poder da socialização por meio da educação (seja em qualquer área) é inestimável e deve ser valorizado por todos.

Concluindo o pensamento, a autora busca solucionar a compreensão antropo-filosófica sobre o que é o homem em si, ressaltando o quão antiga é esta reflexão, porém, o quanto essencial é para o desenvolvimento da sociedade. Contextualizando o pensamento de Karl Max, a idéia de ser humano estava diretamente ligada pelo quanto foi produzido e pela intrínseca relações sociais, sendo vistos os seus interesses próprio e individuais e como prioridade         

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