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Obras Ricardo Oliveira

Por:   •  1/9/2019  •  Ensaio  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  163 Visualizações

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Obras Ricardo oliveira

Sinfonias

Um dos poemas que mais marcaram esta obra de 1883 foi o poema “as pombas”

“Vai-se a primeira pomba despertada…
Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada…
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada…
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem… Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais…” 

Neste poema Raimundo correia usa a pomba como ilustração para o que ele queria demonstrar na poesia.A pomba que é um animal que em termos culturais ,para o ser Humano traz vários significados. No cristianismo o pássaro lembra a paz e mutuamente o espírito santo, no  islamismo é tratada com respeito por proteger Maomé e na Grécia  representa a Deusa Afrodite. Raimundo correia no poema afirma que as pombas quando elas saem dos seus ninhos elas sempre voltam. Diferente são os corações Humanos que saem e nunca voltam. Isso claramente mostra também outra característica bastante relevante do autor, o seu pessimismo.Não que o autor esteja vendo as coisas por um lado desfavorável , mas sim uma demonstração da característica humana , em que aos” corações não voltam mais “  .De tantas interpetrações dessa frase pode-se tirar a seguinte . A pomba como o símbolo de paz saem dos seus ninhos e neles retornam ao anoitecer, mas quando a pomba  do coração humano (ninho) neles não retornam.

Outras obras ilustres mostram a carreira ilustre do autor, como :

Sinfonias

Versos e versões

Aleluias

Poesias

 Mal secreto

 Raimundo Correia

Se a cólera que espuma, a dor que mora
Na alma, e destrói  cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;

Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja a ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!

A poesia se refere  as dores secretas .  Traz a idéia do verdadeiro o que realmente somos,e não apenas o que  queremos mostrar .Sua poesia mostra um lado Humano que muitos não preferem mostrar  ,que representa mais uma característica do autor importante , o seu pessimismo . O pessimismo costuma de ser julgado como de visões desfavoráveis sobre determinado assunto, porém este não é o enfoque do autor em sua poesia. Ele mostra como o ser humano pode abdicar do seu  “eu “ para ‘viver” em sociedade.O autor trata as dores secretas como algo que também faz parte do ser vivo , afinal é o que ele sente  e o que somos nós se não o que sentimos?A capacidade de sentir humana é composto por infinitualidade que faz realmente saber o que somos .

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