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Pensamentos de Karl Marx

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Por:   •  7/7/2014  •  Tese  •  1.922 Palavras (8 Páginas)  •  702 Visualizações

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Podemos analisar que os pensamentos de Karl Marx, de acordo com sua ideologia ele defendia a ideia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a característica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior responsável pelas crises que se viam cada vez mais intensificada pelas grandes diferenças sociais. Para Max Weber, a sociedade é o resultado de uma inesgotável rede de interações interindividuais, Max Weber tem uma opinião diferente ao pensador Émile Durkhein pois ao invés de agir contra sua própria vontade, um indivíduo age conforme a sua vontade levado por interesses racionais ou pela emotividade. Portanto a sociologia nasce, como uma fonte de estudo para estudar a sociedade, e explicar o comportamento humano, os problemas sociais, que já existem mesmos antes de existir a sociologia.

Desenvolvimento

Quando a necessidade de expansão das forças produtivas de uma dada formação social choca-se com as estruturas econômicas, sociais e políticas vigentes, estas começam a se desintegrar, para dar lugar a uma nova estrutura. Então Marx acredita que numa certa etapa do seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes, então ocorre uma época de revolução social.

Segundo MARX (O Capital, v. I, p. 88.)

Uma organização social nunca desaparece antes que se desenvolva todas as forças produtivas que ela é capaz de conter, nunca relações de produção novas e superiores se lhe substituem antes que as condições materiais de existência dessas relações se produzam no próprio seio da velha sociedade. É por isso que a humanidade só levanta os problemas que é capaz de resolver e, assim, numa observação atenta, descobrir-se-á que o próprio problema só surgiu quando as condições materiais para resolvê-lo existiam ou estavam, pelo menos, em vias de aparecer.

Em geral Marx considerava que toda revolução é necessariamente violenta, ainda que isso dependa, em maior ou menor grau, da constituição ou abertura do Estado. A necessidade de violência de justifica porque o Estado tenderia sempre a empregar coerção para salvaguardar a manutenção da ordem sobre qual repousa seu poder político, logo, a insurreição não tem outra possibilidade de se realizar senão atuando também violentamente.

Importante notar que Marx não entende revolução enquanto algo como reconstituir a sociedade a partir de um zero absoluto. Na Crítica ao programa de Gotha, por exemplo, indica claramente que a instituição do regime só é possível mediada pelas instituições do regime anterior. O novo é sempre gestado tendo o velho como ponto de partida. A revolução proletária, que instauraria um novo regime sem classes, só obteria sucesso pleno após a conclusão de um período de transição que Marx denominou socialismo.

No parecer de MARX (Contribuição para a Crítica para Economia Política, p. 47.)

Numa certa etapa do seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que é apenas uma expressão jurídica delas, com as relações de propriedade no seio das quais se tinham até aí movido. De formas de desenvolvimento das forças produtivas, estas relações transformam-se em grilhões das mesmas. Ocorre então uma época de revolução social.

Então para Marx, de todos os instrumentos de produção, a maior força produtiva é a própria classe revolucionaria, é ela que faz evoluir mais rápida e eficientemente toda a sociedade, liberando os elementos de progresso contidos no interior das velhas enrijecidas estruturas sociais.

É certo que o capitalismo comercial é iniciado antes do industrial, porém a fase do capitalismo industrial inaugura um novo tipo de comercio, as empresas começam a investir pesado em suas indústrias, a produção é em grande escala, surgem os bancos que emprestam dinheiro as empresas, enfim tudo é direcionado para o lucro. As pessoas não eram respeitadas como seres humanos, não havia limites no trabalho, crianças e mulheres eram torturadas e forçadas a trabalharem horas seguidas, sem condições de higiene e alimentação. Não podemos somente enfatizar os pontos negativos dessa revolução, iremos também ressaltar os pontos positivos, visto que seus reflexos continuam até os dias atuais coma grandes revolução tecnológica que vivemos.

A grande Revolução Industrial começou a acontecer a partir de 1760, na Inglaterra, no setor da indústria têxtil, a princípio, por uma razão relativamente fácil de entender: o rápido crescimento da população e a constante migração do homem do campo para as grandes cidades acabaram por provocar um excesso de mão-de-obra nas mesmas.

Isto gerou um excesso de mão-de-obra disponível e barata - que permitiria a exploração e a expansão dos negócios que proporcionarão a acumulação de capital pela então burguesia emergente. Isto tudo, aliado ao avanço do desenvolvimento científico - principalmente com a invenção da máquina a vapor e de inúmeras outras inovações tecnológicas proporcionou o início do fenômeno da industrialização mundial. No século XVII, no ano de 1600, a população da Inglaterra passou de 4 milhões de habitantes para cerca de 6 milhões; no século seguinte, no ano de 1700, a população já beirava os 9 milhões de habitantes.

Na Europa Continental, esse crescimento foi ainda mais rápido: na França, por exemplo, a população passou de 17 milhões, em 1700, para 26 milhões em 1800. O crescimento demográfico em tal escala proporcionou uma forte expansão dos mercados consumidores para bens manufaturados, especialmente vestuários.

A Revolução Industrial concentrou os trabalhadores em fábricas. O aspecto mais importante, que trouxe radical transformação no caráter do trabalho, foi esta separação: de um lado, capital e meios de produção de outro, o trabalho. Os operários passaram os assalariados dos capitalistas. Uma das primeiras manifestações da Revolução foi o desenvolvimento urbano. Londres chegou ao milhão de habitantes em 1800. A Revolução Industrial vai além da ideia de grande desenvolvimento dos mecanismos tecnológica aplicados à produção, na medida em que: consolidou o capitalismo; aumentou de forma rapidíssima a produtividade do trabalho; originou

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