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Positivismo Filosófico

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Por:   •  28/10/2014  •  2.047 Palavras (9 Páginas)  •  323 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

1 AUGUSTO COMTE 5

2 POSITIVISMO - CONCEITO 5

3 CARACTERÍSTICAS GERAIS 6 4 LEI DOS TRÊS ESTADOS 7 5 CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS 7 6 REFORMA DA SOCIEDADE 8

7 A RELIGIÃO DE COMTE 9

8 INFLUÊNCIA POSITIVISTA NO BRASIL 9 9 OBRAS DE AUGUSTO COMTE 9

CONSIDERAÇÕES FINAIS 11 REFERÊNCIAS 12

INTRODUÇÃO

A visão científica positivista dos fatos, não permite o uso de entidades não observáveis nas deduções científicas. Essa visão de mundo refletiu no plano filosófico e, embora criticada no plano teórico, teve muita influência no plano prático. O positivismo Comtiano não pretende ser somente uma filosofia, mas mostrar a necessidade de uma reforma social fundamentando-se na descrição e análise objetiva dos fatos ou fenômenos.

AUGUSTO COMTE

Filósofo e sociólogo francês (19/01/1798-05/09/1857) é considerado o fundador do positivismo. Nasceu em Montpellier, filho de um fiscal de impostos. Aos dezesseis anos, ingressou na Escola Politécnica, recebendo influência do pensamento científico de Carnot, Lagrange e Laplace. Em 1816, a Escola Politécnica foi temporariamente fechada, devido a questões políticas. No ano seguinte, Comte tornou-se secretário do filósofo Sain-Simon, de cujo pensamento social e político recebeu profunda influência. Em 1824, discordâncias teóricas provocaram a separação desses dois pensadores. Neste mesmo ano casou-se com Caroline Massin e passou a ministrar aulas particulares de matemática.

Dois anos depois, Comte iniciou em sua própria casa um curso, onde pretendia abordar as ideias centrais de sua filosofia. Contudo, uma crise mental seguida de profunda depressão, sofrida pelo filósofo, impediu-o de levar adiante seu projeto. Em 1832, Comte retornou à Escola Politécnica, na função de repetidor de análise matemática e de mecânica. Apesar de várias tentativas, jamais conseguiu ocupar uma cátedra nesta escola. Em 1842, Comte separou-se de sua esposa. Dois anos depois, perdeu seu cargo, passando a depender de amigos e admiradores. Em 1844, conheceu Clotilde de Vaux, por quem se apaixonou. Esta relação influenciou seu pensamento a ponto de criar uma nova religião, a religião da humanidade.

Algumas de suas principais obras são: plano de trabalhos científicos necessários à reorganização da sociedade; curso de filosofia positiva; sistema de política positiva; catecismo positivista.

POSITIVISMO – CONCEITO

Corrente de pensamento formulada na França por Augusto Comte. O termo identifica a filosofia que busca seus fundamentos na ciência e na organização técnica e industrial da sociedade moderna. O método científico é o único válido para se chegar ao conhecimento. Reflexões ou juízos que não podem ser comprovados pelo método científico, como os postulados da metafísica, não levam ao conhecimento e não tem valor.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

O objetivo do método positivo de investigação é a pesquisa das leis gerais que regem os fenômenos naturais. Assim, o positivismo diferencia-se do empirismo puro porque não reduz o conhecimento científico somente aos fatos observados. É na elaboração de leis gerais que reside o grande ideal das ciências. Com base nessas leis, o homem torna-se capaz de prever os fenômenos naturais, podendo agir sobre a realidade. Ver para prever é o lema da ciência positiva. O conhecimento científico torna-se, desse modo, um instrumento de transformação da realidade, de domínio do homem sobre a natureza. As transformações impulsionadas pelas ciências visam o progresso; este, porém, deve estar subordinado à ordem. Temos, então, um novo lema positivista aplicado à sociedade: ordem e progresso.

Na obra Discurso sobre o espírito positivo, Comte aponta as características fundamentais que distinguem o positivismo das demais filosofias:

• Realidade – pesquisa de fatos concretos, acessíveis à nossa inteligência, deixando de lado a preocupação com mistérios impenetráveis, referentes às causas primeiras e últimas dos seres;

• Utilidade – busca de conhecimentos destinados ao aperfeiçoamento individual e coletivo do homem, desprezando as especulações ociosas, vazias e estéreis;

• Certeza – obtenção de conhecimentos capazes de estabelecer a harmonia lógica na mente do próprio indivíduo e a comunhão em toda a espécie humana, abandonando as dúvidas indefinidas e os intermináveis debates metafísicos;

• Precisão – estabelecimento de conhecimentos que se opõem ao vago, baseados em enunciados rigorosos, sem ambiguidades;

• Organização – tendência a organizar, construir metodicamente, sistematizar o conhecimento humano;

• Relatividade – aceitação de conhecimentos científicos relativos. Se não fosse relativo, não poderia ser admitida a continuidade de novas pesquisas, capazes de trazer teorias com teses opostas ao conhecimento estabelecido. Assim, a ciência positiva é relativa porque admite o aperfeiçoamento e a ampliação dos conhecimentos humanos.

LEI DOS TRÊS ESTADOS

A lei dos três estados resume o pensamento de Comte sobre a evolução histórica e cultural da humanidade. Conforme escreveu em seu Curso de filosofia positiva, essa lei consiste em que cada uma de nossas concepções principais, cada ramo de nossos conhecimentos, passa sucessivamente por três estados históricos diferentes: estado teológico ou fictício, estado metafísico ou abstrato, estado científico ou positivo.

Vejamos como o próprio Comte caracteriza cada um desses três estados:

• No estado teológico – o espírito humano, dirigindo essencialmente suas investigações para a natureza íntima dos seres, as causas primeiras e finais de todos os efeitos que o tocam, numa palavra, para os conhecimentos absolutos, apresenta os fenômenos como produzidos

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