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RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO ESPARTANA, O IDEAL HOMÉRICO E A DEFESA DO ESTADO

Trabalho Escolar: RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO ESPARTANA, O IDEAL HOMÉRICO E A DEFESA DO ESTADO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/11/2013  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  477 Visualizações

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RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO ESPARTANA, O IDEAL HOMÉRICO E A DEFESA DO ESTADO.

Homero, o principal pensador da época é o autor das epopeias “Ilíadas” e “Odisseia”, cujos heróis serviram de modelo para a educação dos jovens da Grécia Antiga. A religião dos antigos gregos estava centrada nestas epopeias e baseava-se na rivalidade. O homem, na busca para tornar-se um deus, tentava superar-se e concorrer com eles praticando atos heroicos.

O ideal homérico era que a formação do homem deveria englobar tanto o aspecto técnico (aptidões físicas) como o aspecto ético (valores, atitudes e ideias), indicando o comportamento desejado em sua concepção de herói. A educação homérica concentrava-se na constituição de um homem completo, um homem que fosse excelente na totalidade de suas aptidões e para que isso acontecesse, a educação era focada no aprimoramento humano e na criação de oportunidades para o engrandecimento de seu lado físico e subjetivo, assemelhando-o a um Deus. A única diferença entre os deuses e os homens é que os deuses eram imortais e o homem poderia equiparar-se a eles praticando feitos heroicos, cultivando a honra e buscando a glória.

Para o Estado esta educação embasada no modelo de um comportamento heroico era muito interessante e conveniente, pois num combate era o herói que glorificava e elevava o respeito à sua pátria. A defesa do Estado era consequência de toda essa formação heroica subjetiva.

Em Esparta, cidade militar e aristocrática, a ênfase na educação foi dada à formação de soldados para a defesa do Estado, devido aos constantes ataques de seus inimigos. O homem é produzido pelo estado de acordo com os seus interesses e a educação dedicava-se exclusivamente para a formação de cidadãos compatíveis com o projeto político do Estado.

Com o objetivo de gerar filhos sadios e vigorosos, as mulheres espartanas eram submetidas a tratamento voltado para o fortalecimento físico, quase igual ao dos homens, participando de torneios e atividades esportivas. Quando os filhos atingiam a idade de 7 anos, eram entregues ao estado que os orientava por meio de professores especializados para a finalidade de moldar os indivíduos conforme as necessidades estatais. Quando adolescentes, eram destinados à segurança da cidade; aos 20 anos entravam para o exército e aos 30 anos é que adquiriam seus plenos direitos políticos. A educação espartana descarta o desenvolvimento subjetivo e pessoal do indivíduo, mantendo do ideal homérico de formação apenas o que diz respeito ao aspecto físico, sua versão bélica, focando-se no interesse objetivo de defesa do Estado.

A duas formas de educação buscavam a formação e o aprimoramento das habilidades humanas e visavam a defesa do Estado, mas diferenciavam-se pela concepção de cidadão ideal; na educação homérica (ideal homérico) o homem deveria aprimorar seu lado técnico e ético, enquanto que na educação espartana o foco estava somente no desenvolvimento das habilidades técnicas com objetivo bélico, transformando cada cidadão em um excelente soldado.

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